PSD busca Lissauer Vieira ao Senado como ‘plano B’, com desistência de Meirelles, diz colunista
Em uma sequência de notas, o jornalista Rubens Salomão, analisa na coluna que assina na rádio e no portal Sagres a crise gerada pela provável desistência de Henrique Meirelles na disputa pelo Senado em GoIás. Segundo o jornalista escreve, “a cúpula do PSD em Goiás preparou reunião para o início da noite desta quinta-feira (17) para ter definição sobre manutenção ou não da pré-candidatura de Henrique Meirelles e elaborar os próximos passos da sigla”. Ele lembra que “os dirigentes se depararam com problema recorrente: a ausência do ex-ministro@ . E segue: “De novo, Meirelles não se faz presente enquanto o partido tenta definir os rumos para o pleito deste ano. Desta vez, o discurso oficial é de que o secretário da Fazenda de São Paulo atrasou vinda a Goiânia com a intenção de chegar na próxima segunda-feira (21) e ficar aqui com mais tempo, por toda a semana.”
Salomão revela que “sem alternativa, o partido decidiu esperar, mas busca alternativa para a participação em chapa majoritária. Em meio à contínua dúvida sobre Meirelles, o PSD tem divisão interna entre a tentativa de convencimento do presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (sem partido), para candidatura ao Senado na chapa encabeçada pelo governador Ronaldo Caiado (UB), ou aceitar a filiação de Gustavo Mendanha (sem partido) e abrigar candidatura de oposição contra Caiado.”
Diz ainda que “a opção governista é defendida pelo presidente da sigla em Goiás, Vilmar Rocha, com apoio de Francisco Júnior. Já o caminho da oposição tem articulação do senador Vanderlan Cardoso, mas conta também com articulação favorável do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Há expectativa de que a busca por Lissauer Vieira passe a contar com apoio do Palácio das Esmeraldas, caso se confirme a saída de Meirelles. Lissauer, por enquanto, não nega a possibilidade, mas tampouco mostra motivação para o projeto.” Veja as outras notas:
Comparação
Os governistas do PSD acreditam na decisão de Lissauer, já que a campanha ao Senado dependeria menos do próprio presidente da Alego, em comparação com o projeto abortado de candidatura a deputado federal.
Estrutura
Diferente da disputa a deputado, Lissauer buscaria o Senado ao lado de Caiado e contaria com a estrutura da chapa governista. A vaga seria alternativa ao presidente da Alego depois, da articulação frustrada para ocupar vaga de conselheiro do TCE.