O Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CMAS) da Fieg, liderado pelo vice-presidente da Federação Flávio Rassi, reuniu conselheiros, empresários e representantes de instituições do setor quinta-feira (17/03), em ambiente on-line, para discutir a implantação da cobrança pelo uso da água nos rios goianos. O encontro foi acompanhado pelo superintendente de Recursos Hídricos e Saneamento da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), Marco Neves, e pelo gerente de Instrumento de Gestão da pasta, Henrique de Araújo.

Na reunião, foi apresentada a proposta dos valores que serão aplicados pela cobrança, com simulação do custo que cada indústria poderá pagar pelo direito de uso. O valor já vem sendo debatido no âmbito dos comitês de bacias hidrográficas. _”O tema é de grande relevância não só para as indústrias, mas também para setores de irrigação e abastecimento público”, ponderou Flávio Rassi.

De acordo com a proposta, está prevista cobrança pela captação da água superficial e pelo uso de água subterrânea, além de lançamento de efluentes e rebaixamento do lençol freático. “É fundamental o engajamento do setor industrial nas reuniões e audiências públicas que debatem a questão. A conta pode sair cara para todos!”, avaliou Rassi.

Estão previstas várias reuniões e audiências públicas ao longo do ano para debate da proposta. Os encontros serão promovidos pelos cinco comitês de bacias hidrográficas de rios goianos e, somente após esse processo de discussão sobre como será feita a cobrança pelo uso, a minuta aprovada será submetida à aprovação final do Conselho Estadual de Recursos Hídricos.

“Ainda não temos datas definidas para o início da cobrança. O momento é de amplo debate da proposta e por isso é tão importante a participação do setor produtivo na discussão”, explicou a assessora técnica do CMAS-Fieg, Elaine Farinelli.