Coronavírus: MP exige de comerciantes de Goiânia medidas para garantir oferta e preços justos
Ministério Público de Goiás (MP-GO) recomendou aos estabelecimentos de comércio varejista e atacadista de produtos alimentícios, de limpeza e de higiene pessoal que evitem o aumento de preço, sem justa causa, dos produtos comercializados, e estabeleçam estratégias que visem à racionalização das vendas, incluindo os destinados à prevenção da Covid-19. O objetivo é evitar o desabastecimento ou demora na reposição de itens. No caso de limitações quantitativas e ou qualitativas, os consumidores deverão ser informados, de forma compreensível e ampla.
Por fim, os comerciantes deverão ofertar a venda não presencial, com entregas, ou em horários diferenciados, para pessoas do grupo de risco, garantindo a mínima interação possível dessas pessoas com os demais consumidores. O MP-GO orienta também que a instituição seja comunicada de eventuais notícias de majoração de preços, sem justa causa, ou desabastecimento.
Entidades como o Sindicato do Comércio Atacadista, Distribuidor e Atacarejo no Estado de Goiás (Sinat), a Associação goiana de Supermercados (Agos), a Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), a Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio) deverão notificar seus associados sobre a recomendação.Assinam o documento o coordenador da Área de Meio Ambiente e Consumidor do Centro de Apoio Operacional do MP-GO, Delson Leone Júnior, e a promotora Maria Cristina de Miranda. (Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social)