Fieg e Sebrae: estudo das cadeias produtivas goianas conclui 1a etapa
O Conselho Temático do Agronegócio (CTA) da Fieg, liderado pelo empresário Marduk Duarte, recebeu quarta-feira (23/03), na Casa da Indústria, o superintendente do Sebrae, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, e equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) para exposição da primeira entrega do Estudo das Cadeias Produtivas no Estado de Goiás. Na ocasião, foi apresentado completo mapeamento das cadeias agroindustriais.
No encontro, foram apontadas considerações e sugestões para as próximas etapas do cronograma, sobretudo com foco na industrialização e na produção de informações para subsidiar empresários no processo de tomada de decisões e o setor público na construção de políticas mais assertivas voltadas ao desenvolvimento econômico do Estado.
Lançado em setembro do ano passado, o estudo busca identificar os gargalos que travam o crescimento da agroindústria, por meio de completo raio X das cadeias produtivas do agronegócio goiano. Para tanto, serão aplicados R$ 415,8 mil na realização do trabalho, que beneficiará diretamente os segmentos produtivos de grãos (soja e milho), suínos, aves, lácteos, algodão, silvicultura, sucroenergético e de bovinos e couro. O propósito é fortalecer a indústria, ofertando informações relevantes, que vão contribuir com a tomada de decisões, atrair investimentos e beneficiar um universo de cerca de 620 mil pequenos negócios.
Nesse sentido, os pesquisadores envolvidos no projeto reúnem-se sistematicamente com entidades representativas do setor, justamente para levantar as demandas de cada um dos setores industriais. Na segunda-feira (21/03), representantes da área técnica da Fieg e Sebrae e pesquisadores estiveram na Adial Goiás, em reunião com o presidente da entidade, José Carlos Garrote de Souza, e o executivo Edwal Freitas Portilho, como parte do cronograma do estudo.
A próxima etapa do trabalho consiste na identificação de oportunidades de negócios e investimentos e deve ser apresentada no mês de junho. A previsão é de que, até setembro/2022, o estudo liste sugestões de políticas, ações e metas de governança para incremento da agroindústria goiana.
“Os próximos passos são propor e identificar oportunidades de negócios e investimentos; fazer a matriz de fluxos comerciais de Goiás, identificando o grau de internacionalização das cadeias; e a proposição e desenho de políticas públicas pra o Estado”, explicou o presidente do CTA, Marduk Duarte.
A reunião na Fieg ocorreu de forma híbrida, contando com presença do superintendente da federação, Igor Montenegro; do coordenador técnico, Marcelo Ladvocat; dos técnicos Aline Castro (Fieg) e Douglas Paranahyba (Sebrae); e dos pesquisadores Adriana Ferreira Silva, Adriano Marcos Figueiredo, Anderson Mutter Teixeira, Amanda Gaban, Cleyzer Adrian da Cunha e Waldemiro Alcântara.