O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou recorde de novos eleitores entre 15 e 18 anos no Brasil. Entre janeiro e março, mais de 1 milhão de jovens emitiram o título de eleitor.

Em comparação com as duas últimas eleições, o número de alistamento nos três primeiros meses do ano cresceu. Em 2022, o país ganhou 1.144.481 novos eleitores jovens. Em 2018 e 2014, foram emitidos 877.082 e 854.838 novos títulos, respectivamente, segundo dados do TSE.

Os Comitês Populares de Luta do PT lançaram a Campanha do Primeiro Votopara engajar jovens sobre a importância de tirar o título de eleitor para tirar o Bolsonaro do poder. O objetivo da mobilização é a promoção de encontros, eventos com música e eventos descontraídos.

Para a secretária Nacional da Juventude do PT, Nádia Garcia, o anúncio do TSE deixa claro que as campanhas estão funcionando no país. “A mobilização popular dá certo”, destaca.

Lula e a juventude

Recentemente, em um seminário promovido pelas lideranças do PT na Câmara, no Senado, o líder da bancada do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), afirmou que o engajamento da juventude na política brasileira é resultado de políticas públicas promovidas pelo PT.

“Nossa juventude passou a ter um marco regulatório quando emendamos a Constituição Federal para considerar a juventude como um direito. Segundo ele, o presidente Lula incentivou, apoiou as mudanças propostas, “e aprovamos o Estatuto da Juventude, mas também criamos um decenal de políticas para juventude”.

“E nos dez primeiros anos do presidente Lula e da presidenta Dilma nós criamos o Prouni, o novo Fies, o Reune, os institutos federais, o Pronaf Jovem, além de incentivo ao esporte. Nós construímos o primeiro emprego, Pronatec, e um conjunto de políticas públicas, além de colocarmos a juventude brasileira entre os 200 países da Unesco como a juventude com mais perspectiva de vida e oportunidade para nossas famílias, para os nossos filhos e netos. Esta é uma revolução”, destacou.