• Lula: “Vamos colocar ordem na casa e tomar conta do povo” 

    Publicado em 9.07.2022 às 18:11

    Em ato contra a fome e pela democracia, neste sábado (9), em Diadema (SP), Lula disse que ele e o ex-governador Geraldo Alckmin uniram forças para, se eleitos, “colocar ordem na casa” e fazer com que o Brasil volte a ter um governo que trabalha para os mais pobres.

    “Às vezes você bota uma raposa para cuidar do galinheiro achando que ela vai cuidar das galinhas. Mas ela come as galinhas. É o que está acontecendo com o orçamento secreto na Câmara dos Deputados, que é a maior bandidagem já feita em 200 anos de República. Não é possível que a gente não esteja percebendo isso”, apontou Lula.

    E prosseguiu: “Por isso, eu e o Alckmin vamos ganhar as eleições, porque vocês querem que a gente ganhe as eleições. E vamos discutir com o Congresso Nacional. Não é o Congresso que administra o orçamento. O orçamento é administrado pelo governo. O Congresso legisla, o governo administra e a Suprema Corte julga. Hoje está tudo invertido. Então, uma das coisas tarefas que eu e o Alckmin vamos ter neste país é colocar ordem na casa. Cada um cuida da sua tarefa e nós vamos ser eleitos para tomar conta do povo brasileiro”.

    Lula ressaltou que, historicamente, o Brasil teve governos preocupados em atender os interesses dos mais ricos e que isso precisa mudar de uma vez por todas. “Nós temos a obrigação de mudar a história deste país a bem de nossos filhos e netos”, conclamou.

    E isso significa colocar o Estado a serviço dos cidadãos mais humildes, que precisam ser incluídos no orçamento, ao mesmo tempo em que os ricos precisam pagar mais impostos. Assim, as periferias terão acesso a educação, saúde, lazer, cultura, iluminação, saneamento.

    Bolsonaro 

    “O Estado tem que estar a serviço da população”, destacou, o que é bem diferente do que tenta fazer Jair Bolsonaro hoje, tentando dar auxílios que só vão durar até dezembro.

    Lula pediu a todos que fiquem atento ao que acontece hoje no governo. Ele lembrou que, quando a pandemia começou, os partidos de oposição defendiam um auxílio emergencial de R$ 600, mas Bolsonaro queria dar apenas R$ 200. Graças ao Congresso, o valor de R$ 600 foi aprovado.

    “Depois, ele tirou os R$ 600 e baixou para R$ 400. Agora, esta semana eu vi que ele quer dar os R$ 600. Até dezembro, até dezembro. Ele quer dar R$ 1000 para motoristas de caminhão. Até dezembro. Ele quer dar dinheiro para os taxistas. Até dezembro. Por que esse fascista pensa que o povo vai ser tratado como ignorante ou gado, que ele acha que vai comprar dando programa para seis meses?”, indagou.

    Em seguida, Lula aconselhou a população: “O conselho que eu quero dar para vocês é o seguinte: se o dinheiro cair na conta de vocês, peguem e comprem o que comer. E, na hora de votar, deem uma banana nele e votem para agente mudar a história deste país”.