• Goiânia concentra 60% das denúncias relativas aos decretos do governador Ronaldo Caiado

    Publicado em 26.03.2020 às 15:23

    Nos últimos dias, mais de 2.500 denúncias dos cidadãos sobre estabelecimentos abertos em desacordo com os decretos do governador Ronaldo Caiado foram recebidos no site da Ouvidoria-Geral do Estado de Goiás (www.ouvidoria.go.gov.br). Para facilitar o entendimento das informações relativas ao coronavírus e repassá-las à Polícia Militar, que acompanha as denúncias, a Controladoria-Geral do Estado (CGE) desenvolveu um mapa de calor para analisar e simplificar os dados recebidos da população.

    Até o início da manhã desta quinta-feira, dia 26, foram recebidas pela Ouvidoria 2.509 manifestações, das quais 1.504  (60%) são de Goiânia, seguidas de Aparecida de Goiânia, com 277 (11%); Anápolis, com 113 (4,5%); Luziânia, com 42 (1,7%); Valparaíso de Goiás, com 34 (1,3%) e Senador Canedo, com 29 (1,1%). Outros municípios apresentam índice menor que um por cento. De acordo com o relatório da CGE, houve pico de denúncias no primeiro momento, principalmente na segunda-feira, dia 23, mas a curva está estabilizada.

    Em Goiânia, que concentra praticamente 60% das manifestações, as localidades com maior nível de denúncia são, na ordem, Setor Bueno, Marista, Jardim Novo Mundo, Centro, Campinas, Avenida Anhanguera, Avenida Goiás, Avenida Castelo Branco e Jardim Vila Boa, além de outras. Essa informação facilita que os policiais militares possam patrulhar e visitar as localidades com mais ocorrências.

    O relatório mostra ainda que as atividades que mais geraram dúvidas no funcionamento foram as oficinas, seguido de lavajatos, autopeças, atividades administrativas, call centers, empresas de T.I., ferragens e indústrias, lavanderias, concessionárias, estacionamentos, motéis e ambulantes.

    Em relação às demandas apresentadas nesse período no site ouvidoria.go.gov.br  foram detectadas, na sequência, atividades em funcionamento, funcionários e aglomerações (28%); denúncia do cidadão sobre serviços abertos (21%) e funcionários solicitando proteção (14%).  Bares abertos representou 5% das manifestações.