FCO libera migração de contratos da modalidade empresarial para taxa pré-fixada
O Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) anunciou quarta-feira (17/08), durante reunião da Câmara Deliberativa do Fundo Constitucional Centro-Oeste (FCO) realizada na sede do Serviço Nacional de Aprendizado do Cooperativismo no Estado de Goiás (Sescoop), a liberação de migração de contratos já assinados na modalidade empresarial para taxas de juros pré-fixados. A mudança atende a reivindicação encampada pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), com apoio da Fecomércio e do senador Vanderlan Cardoso. A reunião do CDE foi acompanhada pelo representante da Fieg no colegiado Pedro Alves de Oliveira.
A mudança vai beneficiar empresas dos setores da indústria, comércio, serviços e turismo que, ao contrário do que ocorria com negócios do segmento rural, tinham contratos liberados com taxas pós-fixadas e com juros superiores, inviabilizando a competitividade do uso do fundo para investimentos. As empresas interessadas na migração têm até 31 de dezembro para fazer a opção, que será permitida uma única vez por contrato. A decisão atende aos termos da Resolução 5.013/22, do Banco Central.
“É uma vitória para o setor produtivo. A mudança é uma conquista para todas as empresas aptas à contratação do FCO Empresarial e também para aquelas que já possuem contratos firmados. Agora, continuamos firmes na bandeira pela redução de juros do programa, fundamental para que a linha do FCO Empresarial se torne mais competitiva, ajudando empresas nesse momento de recuperação da economia e incentivando a geração de emprego e a atração de novos investimentos para nossa região”, avaliou Pedro Alves.
Na reunião do CDE-FCO também foi anunciada a implantação da carta consulta digital, com objetivo de tornar mais céleres os processos de contratação dos recursos do fundo. “A implementação da carta consulta digital vai garantir celeridade e transparência ao processo. Mais uma conquista do setor produtivo”, afirmou o assessor econômico da Fieg, Cláudio Henrique Oliveira.
O encontro foi marcado ainda pela avaliação de 39 cartas consultas na modalidade empresarial, com expectativa de geração de mais de 330 novos postos de trabalho em Goiás. O setor industrial representa 13,94% dos valores liberados pelo fundo nesta reunião.