O ex-governador Marconi Perillo (PSDB 456)  foi sabatinado na quarta-feira, 07/09, no programa “Goiás no Ar”,  da RecordTV, apresentado  por  Manuela Queiroz. O candidato ao Senado discorreu sobre sua candidatura e  propostas que pretende apresentar no Congresso. 
Durante a entrevista, o candidato falou sobre os ataques que vem recebendo de adversários, após sua liderança em todas as  pesquisas de intenção de voto o confirmarem como favorito. “A gente tem muita fake news hoje; hoje mesmo estou sendo vítima de muita fake news de pessoas que não tem propostas, não tem projetos, não tem ideias, não tem legado, não tem trabalho. E que partem para apelação, sobretudo quando estão embaixo nas pesquisas”, disse.
O ex-governador explicou que resolveu optar pela candidatura ao Senado, mesmo com seus aliados pedindo que ele concorresse ao governo, dentre outras razões , porque não conseguiria rebater ataques de adversários com tempo muito curto de televisão.
“A gente não conseguiu fazer as alianças que eram necessárias. Depois, as alianças que eram possíveis, não eram alianças que guardavam coerência com a minha história e com os meus apoiadores. Então, eu preferi partir para uma candidatura ao Senado, com um tempo muito curto de televisão”, disse. “A candidatura ao governo requer um tempo maior na TV para você se defender dos ataques dos adversários”, afirmou. “Eu seria atacado e não teria tempo para me defender e muito menos para formular propostas, para apresentar projetos bem detalhados para o nosso estado”, justificou. 

Marconi falou, na entrevista, de sua experiência para ocupar a vaga no Congresso. “O Senado precisa de alguém que tenha um relacionamento. Eu fui quatro vezes governador, eu me relacionei com todos os ex-presidentes, com ex-governadores”, afirmou. “É preciso ter relacionamento, ter entrada, já entrar forte para ajudar o nosso estado, para atrapalhar já tem muita gente”, disse, ainda. 

O candidato tucano também falou sobre propostas que pretende apresentar no Senado. “Eu quero trabalhar muito para reajustar a tabela do SUS, que está defasada há 25 anos. Quero trazer mais universidades federais para Goiás, porque nosso estado merece. E vou lutar pelo emprego e pelo Entorno de Brasília”, disse.  
Ao propor uma questão para a próxima candidata a ser sabatinada, Denise Carvalho (PC do B), Marconi também falou sobre projeto que pretende apresentar no Congresso que  cria uma política para ajudar as vítimas do feminicídio, os filhos das mães que são assassinadas e que os pais são presos. “Eu acho que essa é uma política importante”, disse.