O ex-governador e candidato ao Senado Marconi Perillo (PSDB 456) foi um dos convidados do podcast “Resenha com João Reis”, na noite de segunda-feira, 12/09. Durante o bate-papo descontraído, transmitido pela internet, Marconi falou sobre seus mandatos e propostas para o Congresso, mas também sobre sua visão política e vida pessoal, como suas origens. 
Gravado na residência do empresário e candidato a deputado federal João Reis (PSDB), pai do cantor Cristiano Araújo, falecido há alguns anos, o podcast também teve a presença do outro filho dele, o também cantor Felipe Araújo.
O ex-governador, externou sua visão sobre a política como forma de ajudar as pessoas, durante o podcast apresentado por Thiago Menezes. “A gente precisa cuidar de quem precisa, dar oportunidade”, disse. “A política é ajudar os outros”, definiu. 
Marconi disse que, no Senado essa visão de trabalho vai continuar, com a apresentação de propostas, nas mais diversas áreas. “Temos que aprovar um projeto para garantir que as pessoas que perderam tudo na pandemia voltem a ter seu negócio, seu emprego, e também refinanciar dívidas de quem ficou muito pobre ou muito endividado na pandemia”, disse. Também citou projeto sugerido a ele pelo cantor Zezé Di Camargo para ajudar filhos de vítimas de feminicídio que perderam mães assassinadas pelos pais. “Precisamos dar um respaldo, um amparo financeiro, familiar, para que esta criança possa crescer com oportunidades, crescer na vida, apesar de tudo”, disse. 
Origem
Questionado sobre de onde vieram as ideias para os programas sociais que implantou nos seus governos, Marconi revelou que vieram da infância. “Vem da minha origem. Todos os programas que ajudaram quem mais precisava vieram da minha infância, da educação que eu tive, dos ensinamentos e dos exemplos que eu tive da minha mãe e do meu pai, que foram severos, rigorosos, que só me ensinaram o bem; me ensinaram a ser religioso, me ensinaram a ter fé, a ser trabalhador, a ser honesto, a fazer o bem”, disse. 
Marconi falou também sobre sua devoção a Romaria do Divino Pai Eterno. “Eu vou todos os anos a Trindade, sempre participo da Romaria, me motiva muito esta coisa da fé. Eu sempre tive muita fé e fui devoto do Divino Pai Eterno e romeiro”, afirmou.
Legado
Marconi disse que sempre gostou de política e falou sobre a eleição de 1998, quando foi eleito com 35 anos para governar o estado. Ele disse que, contra todas as expectativas contrárias, se sentiu inspirado, inclusive por sonhos, a disputar contra Iris Rezende, com quem teve disputas eleitorais por três vezes e relacionamento “sempre de forma cordial. Nunca houve desrespeito”. 
Para Marconi, a política deve superar diferenças partidárias, em nome do bem da população. “Essa é a política com “P” maiúsculo, onde o adversário se respeita. O adversário é adversário na eleição, depois não é mais”, avaliou. “A política saudável é a política de resultado para o povo”, acredita.  “A gente tem muito, hoje, esta coisa da fake news, da mentira, da narrativa falsa. O sujeito às vezes não dá conta de fazer nada na vida e quer subir algum degrau falando mal dos outros”, lamentou.
Sobre a volta a política este ano, Marconi acredita que seu legado de ações de governo o avaliza. “Por que estou de volta? Porque ninguém supera o trabalho. Só tem um lugar onde o sucesso chega primeiro que o trabalho, no dicionário. Fora isso é trabalhar, é lutar, é fazer o bem”, disse. “Eu ando em qualquer canto de Goiás com a cabeça erguida, porque não há canto que não tenha o resultado do nosso trabalho”, afirmou.
Pelé
Durante a transmissão, o apresentador Thiago Menezes, elogiou o trabalho de Marconi a frente do governo. “Ele é o Pelé da política goiana, da política brasileira”, disse. “Costumo falar que são homens que nascem de 100 em 100 anos, de 200 em 200 anos”, afirmou, ao comparar o ex-governador a estadistas como Abraham Lincoln, Juscelino Kubitschek e Rui Barbosa. “É uma infinidade de obras, de boas ações, foi coisa demais que ele fez em 16 anos”, disse, citando obras e programas dos quatro mandatos do tucano, como a UEG e o Bolsa Universitária.
Thiago também lembrou ações de Marconi no Senado, onde foi vice-presidente, como a colocação em votação da Lei da Ficha Limpa, “o projeto mais importante da história do Brasil”. 
O anfitrião João Reis, por sua vez, chamou Marconi de “o maior político do estado de Goiás” ao cumprimentá-lo. Ele disse que Marconi foi muito importante na entrada dele na disputa eleitoral. “Eu tive reuniões, com vários partidos que me procuraram para que eu pudesse vir a ser candidato a deputado federal”, contou. “Quando eu fui conversar com o governador Marconi, nós conversamos por 15 ou 20 minutos. E ele me convenceu. Ele me falou de todas as propostas, do idealismo e por tudo o que a gente já sabia. Afinal, quantos anos já conhecemos o trabalho do governador?”, disse.
Marconi disse que vê João Reis, como deputado, em Brasília, “lutando por quem precisa” e pelo fortalecimento da cultura de raiz e o esporte. O ex-governador disse que “todo mundo disputou o João Reis” e que ele trabalhou muito para o empresário estivesse com ele. “Ele foi um candidato meteórico na última eleição. Foram 25 dias e ele teve 22 mil votos”, citou, lembrando que, hoje, o candidato está trabalhando em quase 200 cidades. “Agradeço a confiança. O senhor vai ter votos em todos os  municípios “, disse.