Na Fecomércio, Baldy apresenta seus cinco eixos estruturantes de campanha
Em sabatina realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), nesta terça-feira (12), o candidato ao Senado Alexandre Baldy (PP) apresentou seus cinco eixos estruturantes de sua campanha ao Senado com foco na indústria, comércio e geração de emprego. O candidato aposta em polos de desenvolvimento econômico no Estado, garantias de financiabilidade competitiva, aumento de prazos para incentivos fiscais, fundos para pequenas empresas e ampliação da Reforma Trabalhista.
Em se tratando de polos de desenvolvimento econômico espalhados por Goiás, o candidato explica que são polos em determinadas regiões do Estado, definidos por sua vocação econômica local. Já a garantia de financiabilidade competitiva consiste em fazer com que as empresas possam contar com esse benefício para terem condições de investir a longo prazo e se desenvolverem.
A extensão do prazo de incentivos fiscais para até 2050 é outro eixo proposto pelo candidato, que pretende ainda criar garantias de fundos de investimentos para as pequenas indústrias. Dessa forma, o Baldy defende ainda que uma ampliação da Reforma Trabalhista daria mais competitividade para o setor industrial.
Para Baldy, o setor de comércio, indústria e empresas que desenvolvem diversas atividades, bem como produtos agropecuários, estarão entre os beneficiados pelas suas propostas. “A pandemia castigou essas empresas, agora precisamos criar mecanismos para fomentar essa retomada”, destacou.
Reforma Administrativa
O candidato também foi questionado sobre sua posição a respeito da Reforma Administrativa, como está sendo proposta atualmente. Baldy alegou que o país precisa passar por reformas diversas, entre elas, a Administrativa, e que é preciso priorizar as ações. “A Reforma Administrativa é necessária, mas precisamos entender que as pessoas estão sem emprego ou passando fome nas ruas, precisamos priorizar nossas ações. Criar ações para socorrer essa parte da população primeiro, para vermos o país crescer com mais igualdade”, defendeu.
Questionado sobre ferramentas para ajudar o setor produtivo a crescer no Estado, Baldy afirmou que o setor precisa ter suporte para se desenvolver e criticou a situação da distribuição de energia no Estado. “A atuação da Enel em Goiás está uma vergonha. E sem energia o setor [produtivo] não cresce. Eu sou usuário da Enel e posso dizer, está péssima. Precisamos resolver esse problema com competência”.
O candidato ainda foi sabatinado sobre outros temas como orçamento para infraestrutura para escoamento da produção local, mais recursos para Saúde e Educação. As perguntas foram formuladas pela base sindical das entidades, que se traduzem em demandas da indústria e do comércio, em busca de melhora no ambiente de negócios, de fomento à geração de empregos e renda.