• “Um deputado você conseguirá mudar daqui quatro anos, o senador não”, alerta Vilmar Rocha

    Publicado em 22.09.2022 às 17:10

    Em entrevista à Rádio Cultura, de Catalão, o candidato ao Senado Vilmar Rocha (PSD) chamou a atenção dos eleitores sobre a importância de escolher um senador capacitado, já que o mandato é de oito anos e não quatro, como no caso dos deputados federais, estaduais e até governadores.
    “Se daqui quatro anos você quiser mudar o seu deputado federal, o estadual ou até o governador, você pode. O senador, não. O mandato é de oito anos. É um mandado longo.”, alerta o candidato. “É importante prestar atenção nisso e escolher bem o senador. Apenas 27 serão eleitos em todo o Brasil e é fundamental que seja alguém com capacidade, com equilíbrio e com conhecimento”, completa. 
    Vilmar explica que o mandato de senador é mais longo porque o Senado, diferente da Câmara dos Deputados, cuida das políticas estruturantes do País, políticas de Estado. “O deputado federal representa o povo, as categorias, os grupos. O senador representa o Estado e o mandato é longo para que eles não pensem no imediatismo e não apenas nas políticas emergenciais, de governo. O senador pensa nas políticas permanentes, nas questões da política externa, nos controles aos tribunais superiores, entre outras questões da alta política nacional”, explica.
    A outra razão, segundo Vilmar, do mandato de senador ser maior é para dar mais estabilidade institucional ao País. Até por isso que se renovam 2/3 e depois 1/3 dos senadores, a cada quatro anos. “O objetivo é não renovar todo o Senado de uma vez para também dar essa estabilidade”, diz o candidato, que é professor de Direito Constitucional. “O Senado tem esse papel de ser uma Casa revisora de leis, de cuidar dessas políticas permanentes e é importante que ele tenha essa estabilidade e garanta isso para a República”.

    Suplentes
    Diante dessa função do Senado e da importância dos senadores, Vilmar ressalta que a câmara alta do Congresso Nacional exige políticos que tenham “mais serenidade, mais experiência e mais vivência”. 
    Para concluir, o senatoriável atenta também para a importância de se olhar os suplentes de cada candidato. “Muitos senadores colocam a mãe, o filho, familiares ou amigos, com a ideia de que, se eles saírem para assumir outros cargos daqui quatro anos, assumem esses que ele ainda mantém o controle”, ressalta. “Precisamos rever isso. A questão do suplente precisa ser melhor discutida em uma reforma política”, diz o candidato que tem como suplentes o ex-deputado estadual Simeyzon Silveira e a ex-prefeita de Santa Rita do Araguaia, Tânia Salgueiro. “Nomes que também tem competência e qualificações, apesar de que eu assumo um compromisso real e de posição de que vou cumprir os oito anos de mandato, caso seja eleito”.