Major Vitor Hugo critica Caiado por demorar quase todo o seu mandato para agir contra as falhas da Enel
“O governador Caiado demorou muito para vir com alguma solução para esta questão da Enel. Já em 2019, eu, como deputado federal, promovi uma audiência pública com a participação de especialistas, do Ministério de Minas e Energia e da Aneel em razão dos prejuízos causados por esta empresa. Depois de 3 anos e quase 10 meses de mandato o Caiado tira da manga uma solução. A gente torce, claro, para que dê certo”, disse o Major Vitor Hugo, ao responder a pergunta de um ouvinte em sabatina nesta sexta, 23, na Rádio Bandeirantes Goiânia. No programa ele ainda ressaltou que é o único candidato realmente de direita em Goiás, apontou incoerências do atual governador e ressaltou pontos de destaque de seu plano de governo.
Apesar da crítica à condução do atual governador na crise da Enel, Major Vitor Hugo defendeu as privatizações como mola propulsora de desenvolvimento. “O estado deve se ater a áreas essenciais, como segurança, saúde e educação, por exemplo. Naquilo em que a iniciativa privada puder entrar como nossa parceira, eu sou, sim, a favor das privatizações”, destacou. O candidato lembrou ainda que, ao lado do presidente Bolsonaro e como líder do governo na Câmara, conseguiu a aprovação de vários novos marcos legais que trouxeram segurança jurídica para os investimentos privados, como o Novo Marco das Ferrovias, Licitações e Saneamento, entre outros.
Perguntado pelo jornalista Fred Silveira sobre sua maior motivação para concorrer ao governo de Goiás, Major Vitor Hugo afirmou que se indignou com o subaproveitamento dos potenciais do estado pelos governos anteriores e pelo atual. Outro fator preponderante, frisou o candidato, foi sua decepção com a administração e postura de Caiado. Para Major Vitor Hugo, o atual governador, que se dizia de direita, tomou atitudes típicas da esquerda quando, durante a pandemia, fechou igrejas, comércio e indústrias. “Ele falou mal de Bolsonaro e o chamou de ignorante. Um governador que poderia ser parceiro do presidente no combate à pandemia preferiu ignorar a vertente econômica da questão, colocando empregados contra os patrões. Goiás precisava de uma candidatura realmente de direita e por isso me candidatei”, explicou.
A ausência de Caiado nos debates, continuou Major Vitor Hugo, significa um desrespeito à população goiana como um todo. O candidato do PL acusou ainda o atual governador de colocar na administração nomes ligados à esquerda, como na Secretaria de Educação e também na pasta da cultura, permitindo, na rede estadual de ensino, a implantação de um conteúdo formativo que defende a ideologia de gênero e a politização nas escolas.
Respondendo a questionamento do jornalista Téo Taveira, Major Vitor Hugo frisou que, em seu mandato, quer ter um ótimo relacionamento com os poderes Legislativo e Judiciário. “Eu acredito na democracia, na independência e na harmonia dos poderes, como defende a constituição”, assegurou. O candidato destacou que sua experiência como deputado federal e sua atuação como líder do presidente Bolsonaro na Câmara são credenciais para uma excelente relação com a Assembleia Legislativa e o Judiciário em prol do povo goiano.
*Empregos*
A geração de empregos foi tema da participação de um ouvinte, que questionou ao Major Vitor Hugo o que ele faria para aumentar as oportunidades de trabalho para pessoas com mais de 50 anos. O candidato ressaltou que seu plano de governo tem na geração de empregos uma de suas maiores prioridades, com foco na atração de novas indústrias e empresas para Goiás, na promoção da interação com o comércio e na formação e qualificação de mão de obra.
Em relação aos idosos, em particular, Major Vitor Hugo disse que eles também serão contemplados com a criação da Secretaria Especial de Inclusão, que vai, dentre outras ações, atender mulheres e crianças vítimas de violência e portadores de necessidades especiais, além da atenção à população com mais de 60 anos. Por meio desta Secretaria, será implementado um banco de talentos para fomentar o ingresso de pessoas desta faixa etária no serviço público e na iniciativa privada, afirmou o candidato.