• IBC-Br recua diante de queda da produção industrial

    Publicado em 17.10.2022 às 17:19

    O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (17/10), apontou queda de 1,13% em agosto, quando comparado com o mês anterior. O resultado interrompe dois meses consecutivos de alta do indicador, sendo que a retração foi considerada mais acentuada do que a projeção do mercado, de uma queda de 0,5%.

    Na avaliação da Fieg, a economia brasileira emitiu sinais mistos no mês de agosto. A produção industrial e as vendas no comércio varejistas recuaram 0,6% e 0,1% respectivamente, impactando diretamente no resultado negativo do IBC-Br, ao passo que o setor de serviços mostrou crescimento de 0,7%.

    “Depois de uma longa sequência de elevações na margem, a indústria brasileira parece ter sentido o impacto de uma Selic muito mais elevada que no ano anterior, além dos impactos de novos gargalos produtivos em função do acirramento da disputa geopolítica na Europa”, destaca relatório da Fieg.

    Com a queda registrada em agosto, o IBC-Br acumulado no ano ficou em 2,76% e em 2,08% nos últimos 12 meses. Vale ressaltar que o indicador, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), está acima do projetado para 2022.

    “A retração no IBC-BR era esperada, porém não nesta magnitude. No entanto, o resultado não arrefece as expectativas positivas para este ano. No caso da produção industrial goiana, o comportamento é de estabilidade”, afirma o presidente da Fieg, Sandro Mabel.