O movimento “Agro pela Democracia” foi lançado oficialmente na manhã desta quarta-feira (26/10), durante evento em hotel, em Goiânia. O ato, que defende a candidatura de Lula (PT), contou com a com a participação da senadora Kátia Abreu (MDB-TO), deputado federal Neri Geller (PP-MT), deputada federal eleita Adriana Accorsi (PT-GO) o deputado federal Elias Vaz (PSB), Jalles Fontoura.

Coordenador do movimento, o empresário Jalles Fontoura disse que nos governistas petistas “o agro brasileiro virou referência mundial.” “E o Centro-Oeste é estrela do agro nacional. Agro e democracia são parentes, e esse governo atual não tem esse compromisso, tensiona o tempo todo a democracia”, disse. “O Agro não tem dono, o Agro é de todos”, completou. 

A senadora Katia Abreu, que foi ministra da Agricultura no governo Dilma, fez comparações com o governo de Bolsonaro citando diversos benefícios, programas de incentivos para o pequeno, médio e grande produtor. Ela também fez críticas aos bolsonaristas que acusam o movimento e dizem temer o MST. “Eu queria que eles tivessem medo e combatessem aqueles que se armam e invadem terras públicas e desmatam a Amazônia”, argumentou.

Deputado Federal e ex-ministro da Agricultura, Neri Geller reforçou que nos governos do PT o Agro brasileiro teve sua imagem projetada de forma positiva para o mundo. “Foi os governos do PT que nos projetou no mercado internacional onde nós somos um grande fornecedor. Já este governo que está aí só complica a nossa relação comercial que tanto precisamos”, afirmou. 

A senadora ainda ponderou que apoia Lula no segundo turno das eleições no sentido de proteger a agropecuária brasileira. Segundo o lá, o setor “está muito comprometida no exterior. Ela citou dificuldades com a China, que foi atacada durante todo o governo Bolsonaro, e desmatamento da Amazônia. “Então, por proteger o setor agropecuário, eu entendo que produtores rurais que apoiam Bolsonaro estão equivocados”, afirma a senadora. 

Nome importante do setor agropecuário na região de Rio Verde, cidade com maior participação do agro no PIB de Goiás, Flávio Faedo disse que “a força do agro hoje se deve à renegociação das dívidas do setor nos governos petistas”.

Também participaram do evento os deputados federais Elias Vaz (PSB), Adriana Accorsi (PT), dos deputados estaduais Sérgio Bravo (PSB) e Bia de Lima (PT); Ronan Batista, presidente da Agexp (Associação dos ex-prefeitos de Goiás); presidenta do PT, Kátia Maria; do PC do B, Honório Campos; do PV, Cristiano Cunha; de Paulinho de Jesus, do PSDB. Marcelo Mello (UB), ex-presidente da Conab e ex-deputado federal, Ademilton Ferreira, vice-presidente da Fecomércio, Rosimar Silva, presidente da Associação SOS Rio Piracanjuba, Wolmir Amado, ex-reitor da PUC-GO e ex-candidato ao governo do Estado, Fernando Tibúrcio, advogado, produtor rural e ex-candidato a vice-governador, Edward Madureira, ex-reitor da UFG e suplente de deputado federal, ex-deputado Fábio Tokarski (PC do B), Ari Soares, ex-presidente do Ibama, Tiãozinho Costa, ex-deputado estadual e membro da Agexp entre outras personalidades políticas.