A mineração tem a força, diz Sandro Mabel

Publicado em 11.02.2023 às 19:49

Um dos pilares estratégicos eleitos pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) para o desenvolvimento da economia goiana, por meio da verticalização da produção e agregação de valor às matérias-primas, a mineração está presente em mais de 40% dos municípios brasileiros e gera mais de 200 mil empregos diretos, segundo números de 2021 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.

No mesmo ano, o setor mineral foi responsável por mais de R$ 106 bilhões em arrecadação de impostos, dos quais mais de R$ 10 bilhões em CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral), de acordo com dados da Agência Nacional de Mineração (ANM). No comércio exterior, a mineração responde por 20,7% das exportações brasileiras e representa 80% do saldo positivo da balança comercial.

O potencial do setor foi apresentado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, que também conduz o Conselho Temático de Mineração da CNI (Comin), ao participar quarta-feira (08/02), de forma on-line, de reunião do Sindicato das Indústrias Extrativas de Minerais Metálicos, Metais Nobres e Preciosos, Pedras Preciosas e Semipreciosas e Magnesita no Estado da Bahia (Sindimiba), presidido por Paulo Misk.

“A mineração é um setor forte, com grande representatividade no PIB, não só goiano, mas nacional, com destaque junto aos setores de alimentos/bebidas e sucroalcooleiro. Não por acaso, identificamos os setores da mineração, moda e a industrialização da soja como essenciais para o desenvolvimento industrial do Estado de Goiás. Esses são pilares estratégicos que definimos, ainda no início de nosso primeiro mandato à frente da Fieg, como prioritários para o avanço da indústria goiana”, resumiu.

Durante a reunião de diretoria do Sindimiba, Sandro Mabel detalhou o trabalho que vem sendo fomentado pelo Conselho de Mineração da CNI, criado em 2019 para defesa e fortalecimento do setor mineral. De composição plural, o colegiado é integrado por executivos de empresas, dirigentes das principais entidades do setor e representantes das 27 federações estaduais da indústria. “A premissa da atuação é apoiar todos os agentes de mercado, garantindo espaço aos pequenos e médios empreendedores”, explicou Sandro Mabel.

No encontro virtual, ele falou sobre os desafios regulatórios, GT Minera, disponibilização de áreas para a mineração, além da cooperação com a Agência Nacional de Mineração (ANM).