O ex-governador Marconi Perillo revelou, nesta segunda-feira (20), que o Ministério Público de Goiás pediu o arquivamento de 20 processos sobre concessão de incentivos fiscais ao setor sucroalcooleiro durante os mandatos dele. O tucano reclamou do que chamou de um “estado policialesco”.
Na entrevista coletiva, Marconi contou que procurou “introduzir no Estado um tempo de pacificação, de respeito aos adversários, à Constituição e de muito diálogo e tolerância”. 
Marconi também falou sobre as perdas para o estado em função das ações que agora foram arquivadas a pedido do MP. “Goiás está perdendo milhares de empregos e bilhões de investimentos em função da insegurança jurídica”, disse.
*Ações*
O TCE-GO encerrou, por unanimidade, processo a respeito da Tomada de Contas Especial instaurada pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) relacionada a obras de pavimentação de trecho da GO-230 entre Água Fria de Goiás e Mimoso de Goiás. Já o MPGO arquivou, após seguidas derrotas na Justiça, uma série de ações que dizem respeito a benefícios fiscais concedidos ao setor sucroalcooleiro do Estado.
“Há uma indignação muito grande da minha parte pela injustiça que sofri ao longo do tempo, especialmente depois de ter trazido 24 indústrias de etanol e açúcar para gerar mais de 100 mil empregos para o Estado e ter levado como consequência 24 ações de improbidade por conta de promotores, que, na verdade, tinham um único objetivo: macular o meu nome, a minha história, a minha biografia e me perseguir”, afirmou.