• Setor de serviços será destaque da economia goiana em 2023, com crescimento de 8%, aponta projeção da Fecomércio-GO

    Publicado em 27.05.2023 às 04:10

    O setor de serviços vai liderar a expansão da economia goiana em 2023, crescimento de 8% e geração de 90 mil novos postos de trabalho no período, afirmou nesta quinta-feira (25), em entrevista coletiva, o consultor de economia e investimentos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Bruno Ribeiro. Segundo o especialista, as atividades do turismo, que devem ter alta de 9,5%, vão puxar a alta do Produto Interno Bruto (PIB) do segmento durante o ano.

    Bruno Ribeiro disse que o turismo também deve gerar metade dos novos empregos no Estado em 2023 – ao todo, até 45 mil vagas. A outra metade vai se distribuir nos demais segmentos (transportes, comunicações, serviços financeiros e de corretagem, entre outros) – o comércio de bens não está incluído nessas projeções. “Os números do setor de serviços refletem a aceleração do crescimento da economia de Goiás em 2023 e também são os responsáveis por ela”, afirmou o consultor de economia e investimentos.

    Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB goiano teve crescimento de 7,3% de janeiro e março deste ano. A expansão ficou acima da média nacional para o período, que foi 2,4%. Segundo o Instituto Mauro Borges de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas (IMB), na comparação de março de 2023 com março de 2022, Goiás apresentou crescimento de 1,9%, com expansão de 2,6% no acumulado dos últimos 12 meses encerrados no fim do primeiro trimestre.

    Segundo Bruno Ribeiro, o crescimento do setor de serviços é resultado da associação entre a retomada da economia no pós-pandemia e os novos investimentos. “Chegamos num momento em que todos os indicadores positivos que vínhamos apresentando no decorrer do último ano confluem para esses números: baixo endividamento das famílias, intenção de consumo em alta e planejamento de novos investimentos”, disse. Na avaliação do economista, a queda da inflação e previsão de redução dos juros no médio prazo contribuirão decisivamente para a expansão do setor de serviços no segundo semestre, consolidando as previsões para o ano.