A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) realizou uma operação de busca e apreensão de produtos falsificados, nesta quarta-feira, 17 de abril, em Jaraguá, a cerca de 120 quilômetros de Goiânia, onde apreendeu cerca de 10 mil peças de roupas falsificadas, sendo cerca de 6 mil peças só da marca TXC, em quatro endereços diferentes. O município goiano é considerado um polo de falsificação de vestuário e acessórios de várias marcas.

O advogado da marca TXC, Júlio César Inácio, explica que a operação ocorreu após a marca receber várias denúncias sobre a comercialização de peças falsificadas da TXC. O advogado relata que primeiro a marca notificou por duas vezes os suspeitos de falsificação. A assessoria jurídica da TXC também fez uma denúncia ao Ministério Público, há cerca de 90 dias, e apresentou uma representação na Decon.

As empresas que foram autuadas durante a operação estão sendo acusadas de três crimes: fraude tributária, concorrência desleal e crime contra o consumidor. Por conta do comércio de peças falsificadas, a marca TXC vem sofrendo um prejuízo mensal de cerca de R$ 1 milhão, de acordo com o advogado Júlio César Inácio.

Fundada em 2015, em Goiânia, a TXC, ou Têxtil Extra Company Ltda., é uma empresa goiana, idealizada por Rubens Inácio, Rafael Biazin e Antônio Neto, que atua com moda agro para o público masculino, feminino e infantil. A marca tornou-se uma franqueadora e atualmente opera com 45 franquias e lojas próprias, atingindo a marca de mil pontos de venda.