• Deputados estaduais revertem parte do salário para ajudar famílias carentes durante o período da pandemia do novo coronavírus

    Publicado em 2.04.2020 às 20:07

    Em função do impacto da pandemia do novo coronavírus e das medidas de isolamento social para reduzir a disseminação da Covid-19, muitas famílias goianas estão em situação de vulnerabilidade social. Diante dessa situação alguns deputados estaduais decidiram doar parte do salário para a aquisição de alimentos, itens de higiene pessoal e até de equipamentos de proteção individual, os chamados EPIs.

    As iniciativas de colaboração às famílias carentes partem de parlamentares, como os deputados estaduais Delegado Eduardo Prado (PV), Cairo Salim (Pros), Amauri Ribeiro (Patriota) e Delegado Humberto Teófilo (PSL).

    Em suas redes sociais, Prado anunciou que iria destinar mais da metade do seu salário para ajudar famílias carentes financeiramente. “Estou muito preocupado. Centenas de pessoas mandam vídeos e mensagens para mim, dizendo que não tem dinheiro e alimentos. Por isso destinei 60% do meu salário para aquisição de cestas básicas para ajudar essas famílias. Também lançamentos uma campanha pelo gabinete virtual, com repasse dos recursos e doações, onde já arrecadamos mais de 400 cestas básicas para essas pessoas”, revelou.

    O deputado Cairo Salim, por meio de suas redes sociais, anunciou a criação da campanha “Rede de Solidariedades”, para arrecadar cestas básicas e itens de higiene pessoal. As doações podem ser feitas pelos canais do parlamentar na internet, como Facebook e Instagram, e voluntários irão fazer o recolhimento em domicílio ou em empresas que fizerem as doações.

    Já os deputados estaduais Amauri Ribeiro e Delegado Humberto Teófilo fizeram uma parceria e, juntos, anunciaram a destinação de 50% dos seus salários do mês de março com a finalidade de também matar a fome de quem enfrenta dificuldade para colocar comida na mesa. “Vamos ajudar famílias de vários municípios goianos. Milhares de pessoas estão enfrentando muita dificuldade. É nosso dever socorrer essas pessoas, num momento tão difícil como esse que estamos enfrentando. Pelo menos comida não pode faltar para esses nossos irmãos”, defenderam.