• Maglore revisita trajetória de 15 anos em show acústico, no Martim Cererê

    Publicado em 25.06.2024 às 08:06

    Um dos nomes mais importantes do indie rock brasileiro dos últimos anos, a Maglore traz a Goiânia seu show acústico, no qual revisita seus 15 anos de estradas. O show será no sábado, dia 6 de julho, no Martim Cererê, e os ingressos já estão à venda no Sympla.(https://www.sympla.com.br/evento/lancamento-maglore-acustico-em-goiania/2505232)
    Criada em Salvador em 2009, a Maglore é formada por Teago Oliveira (voz e guitarra), Lelo Brandão (guitarra e teclado), Felipe Dieder (bateria) e Lucas Gonçalves (baixo e voz). Lançaram seus dois primeiros álbuns de forma independente – “Veroz” (2011) e “Vamos Pra Rua” (2013). Com eles, ganhou destaque como representante de peso do circuito baiano.
    Em 2015 lançaram “III”, apresentando uma mudança de sonoridade que segue até hoje: mais direta e simples, mas não menos inventiva e elegante, com influências que vão de Caetano Veloso a Wilco, do misticismo da Bahia à rotina esmagadora da vida em São Paulo. À época, o disco foi considerado um dos melhores do ano pela imprensa especializada e rendeu ao grupo uma indicação como Melhor Grupo no 27º Prêmio da Música Brasileira. Depois, vieram convites para a banda se apresentar no Lollapalooza Brasil (2016, no palco principal) e n o SXSW, em Austin, nos Estados Unidos.
    Refletindo toda essa trajetória inicial e também os discos mais recentes, o show Maglore Acústico apresenta uma sequência de hits e canções “lado b” numa roupagem desplugada, com violões e mais minimalista, o que confere novas perspectivas estéticas para letras já conhecidas dos fãs, tais como “Invejosa”, “Não Existe Saudade no Cosmos” e “Calma”, entre outras.
    “A gente quis contemplar coisas mais conhecidas, que os fãs gostam, mas também queríamos resgatar canções que a gente gosta e que tem a ver com esse formato acústico, mesmo que a versão original não tenha sido hit na época do lançamento”, explica Dieder sobre a escolha do repertório de Maglore Acústico. “E naturalmente algumas coisas do ‘V’ [álbum de 2022] estão no disco. Existe uma conexão um pouco maior com o trabalho de inéditas mais recente, como se ele fosse uma expressão um pouco mais atual do que os integrantes estão curtindo e querendo fazer”, ele completa.

    Inédita
    Mas o repertório traz ainda uma música inédita: “Tela Quente”. “Ela é uma parceria do Lucas com Teago, surgiu no segundo semestre do ano passado, muito antes da ideia desse acústico acontecer”, continua Dieder. “Ela meio que ficou engavetada esperando a hora de sair. Daí quando a gente começou a organizar o acústico, pensamos: por que não colocar algo novo? Caiu como uma luva! ‘Tela Quente’ não é exatamente acústica, mas caminha por um espaço bem próximo, tem isso também”, aponta Dieder.
    O show também traz uma outra curiosidade: algumas das músicas do repertório não são tocadas ao vivo há muito tempo. “Doze músicas seria pouco tempo de show e a Maglore está habituada com setlits maiores. Então tivemos que escolher quais outras canções iriam compor o show, pensando muito nesses arranjos mais crus e básicos”, expõe Dieder. “Trazer para o acústico algumas coisas que não foram tão ouvidas, isso já existia quando a gente montou o repertório do álbum. Algumas dessas canções extras que vão estar no show, elas quase entraram no disco, mas ficaram de fora. Então o que fizemos foi incorporá-las nos shows aproveitando o que já tínhamos criado dentro dessa mesma atmosfera acústica”, ele arremata.
    É para já garantir o ingresso e aguardar esse grande show, dia 6 de julho, no Martim Cererê, é que contará ainda com abertura da banda goiana Ousel.