• “Quero fazer em quatro anos o que não fizeram em doze”, afirma Vanderlan em entrevista ao Jornal da Record

    Publicado em 28.08.2024 às 16:02

    O candidato a prefeito pela coligação Goiânia que Queremos (PSD-PP), Vanderlan Cardoso, foi o entrevistado do jornal Goiás Record, da TV Record, que iniciou na noite de segunda-feira, 27, uma série de sabatinas com os candidatos a prefeito da capital. A entrevista foi conduzida pelo jornalista e apresentador Carlos Magno.

    Vanderlan afirmou estar bem mais preparado para disputar a eleição este ano, depois da participação em pleitos anteriores e da experiência no Senado, onde ocupa uma cadeira desde 2019 e preside a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a mais importante do Congresso Nacional. O candidato destacou também as duas gestões de sucesso que fez em Senador Canedo, município da Região Metropolitana, a partir de 2005. “Os bons projetos que desenvolvemos lá vamos trazer para Goiânia e fazer na capital, em quatro anos, o que não fizeram em 12”, se comprometeu.

    Questionado sobre o programa de governo, Vanderlan afirmou que a prioridade número um de sua administração, depois de eleito, será a saúde, mas que irá trabalhar em todas as áreas. Segundo o candidato, apesar de Goiania ser referência em saúde em razão de sua rede hospitalar privada de excelência, a capital não oferece aos moradores uma saúde básica de qualidade.

    “Não adianta ser referência em medicina, ter os melhores hospitais, e não ter saúde básica”, criticou, lembrando que o Ciams Pedro Ludovico e Cais Jardim Guanabara e o Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof) se encontram fechados há alguns anos, prejudicando o atendimento à população. “Para alguns gestores é mais fácil fechar do que contratar os profissionais de saúde”, lamentou.

    Ele explicou que as unidades de saúde municipais se complementam na Saúde Básica, que tem a porta de entrada pelo Centro de Saúde da Família (CSF), que, segundo Vanderlan, precisa ser resgatado, uma vez que os 52% de cobertura que é anunciado ocorre apenas no papel. “Queremos resgatar os 52% de cobertura logo no primeiro ano de gestão; trabalhar para o programa contar com médicos, enfermeiros, dentistas; colocar para funcionar os centros de especialidades, os Ciams, o Crof no primeiro ano; e, até o final do mandato, queremos ter 100% de cobertura do CSF, porque o resto funciona quando o CSF estiver funcionando”, afirmou.

    Sobre a falta de pediatras na cidade, que não dispõe desses especialistas na rede pública do município, Vanderlan afirmou que, se eleito, pode adotar a solução que encontrou em Senador Canedo, comprar consultas da rede privada, de forma emergencial, até resolver o problema do município, para evitar que a população seja prejudicada. “Falta pediatra porque, às vezes, não estão pagando um valor que interessa. Já fiz isso em várias áreas que não tinham médicos e a parceria com a iniciativa privada é muito importante”, ressaltou.

    Para demonstrar o descaso com a saúde na capital, Vanderlan relatou que, em 2019, destinou um recurso para a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Jardim Curitiba 2 e que o recurso foi liberado em 2020, todavia, o dinheiro retornou para o orçamento federal este ano porque a obra sequer foi iniciada pela gestão municipal.

    Vanderlan também falou sobre propostas para as outras áreas, afirmando que educação, cultura e esporte caminham junto com a saúde e disse que pretende, na área de esporte, dar apoio às escolinhas de futebol e iniciação esportiva, também se comprometeu a ampliar os festivais culturais que já existem na capital. Na economia, o candidato disse que vai investir nos arranjos produtivos locais. “Os polos de desenvolvimento que apresentei em duas campanhas anteriores vou apresentar de novo”, afirmou.

    Vanderlan conclui sua participação no jornal afirmando se sentir preparado para administrar a capital. “Hoje eu me sinto um candidato completo”, disse.