Sindilojas vê manutenção do decreto com preocupação e teme perda irreparável na economia
O Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas), informa que recebeu com “preocupação” a prorrogação do decreto do governo de Goiás, que determina a suspensão das atividades comerciais classificadas como não essenciais, por mais 15 dias.
A nota do sindicato afirma que a nova medida publicada pelo governador Ronaldo Caiado pode causar danos irreparáveis para a economia goiana, fomentando o desemprego e o fechamento de empreendimentos. Na última semana o Sindilojas-GO encaminhou ofício para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), com uma série de ações a serem adotadas pelos associados a fim de viabilizar o retorno controlado das atividades comerciais durante este período de pandemia provocada pelo coronavírus (Covid-19).
No documento foi relatado que todas as recomendações sugeridas pelas autoridades sanitárias e da Organização Mundial da Saúde (OMS) seriam rigorosamente seguidas por todos, sem exceção. “O sindicato reconhece a gravidade do momento e dos riscos à saúde pública, mas também ressalta a gravidade do fechamento dos estabelecimentos comerciais durante este período de tempo, o que acarretará em prejuízos incalculáveis para empresários e empregados”, diz a nota.
“Flexibilizar a abertura dos comércios neste momento seguindo todas as recomendações das autoridades de saúde é fundamental para a manutenção de qualquer negócio e ao impossibilitar esse funcionamento, dos comércios considerados não essenciais, é uma ação que poderá gerar prejuízos incalculáveis para estas empresas. Esta ação hoje poderá amanhã provocar o fechamento de diversas empresas”, declara o presidente do Sindilojas-GO, Eduardo Gomes.