Sandro Mabel diz que prorrogação de decreto foi “decisão política”
O presidente da Fieg, Sandro Mabel, gravou vídeo para criticar a prorrogação do decreto estadual que limita o funcionamento do comércio e indústrias no Estado, devido à pandemia do coronavírus. O novo decreto foi anunciado na sexta-feira e passou a valer neste sábado, com duração de 15 dias. Mabel afirma que o governador Ronaldo Caiado tomou uma “decisão política”, ao optar por não permitir abertura de nada por mais duas semanas.
Sandro Mabel citou a incoerência de Caiado, que permite agora o funcionamento de feiras livres, “mas não abre indústrias”. “Existem comércios que poderiam ser abertos com total segurança. Por que uma coisa abre e outra, não?”, questiona o líder da Fieg. Ele lembrou que a Secretaria Estadual de Saúde elaborou um relatório técnico que permitia a liberação de algumas atividades comerciais, porém o documento foi ignorado por Caiado.
“Fico preocupado e chateado. Tantas pessoas passando necessidade e empresas também. São mais 15 dias sem vender nada. Nem a parte técnica o governador respeito. Foi uma decisão política. Não tem como salvar vidas sem salvar os empregos”, avaliou Mabel. O presidente da Fieg diz que o governador deveria se preocupar em confinar os idosos e, principalmente, os que se enquadram no chamado grupo de risco. “Ele não se preocupa com isso. Ele se preocupa em não abrir empresas”.
“É impossível ficar em casa por tantos dias. O cidadão tem que sair pra comprar pão, comida para os filhos… O comércio está chetado, as associações estão chateadas… Tudo porque a orientação técnica era para retomar as atividades”, disse Mabel. Ele afirmou que na segunda-feira vai haver outra reunião entre os líderes empresariais e de associações.