Com a temática das obras na capital, o candidato a prefeito de Goiânia Matheus Ribeiro (PSDB) destacou, durante debate na PUC TV, no último domingo, 29/9, que Goiânia não precisa de um prefeito que seja patrão, que apenas dê ordens, mas sim que escute a sociedade e entenda as suas reivindicações. Em embate com o adversário Sandro Mabel (UB), Matheus afirmou que é triste observar quando todo o dinheiro é gasto em obras que, em vez de servir como solução, se tornam um problema por conta dos atrasos na conclusão. Para solucionar isso, o candidato tucano afirmou que não vai tocar várias obras simultaneamente e que vai mapear as obras atrasadas na atualidade e elaborar um calendário para concluir uma a uma.

“Não podemos ter um prefeito que se considera patrão, pois, muito provavelmente, ele tratará você como funcionário. Precisamos governar Goiânia abrindo as portas da prefeitura para a sociedade. Para solucionar esses problemas, vamos mapear as obras que estão inacabadas e, com base no progresso já realizado em cada uma delas, estabelecer um cronograma prioritário”, explicou Matheus.

O candidato tucano ressaltou que é necessário que o próximo prefeito governe a capital abrindo as portas da prefeitura para a sociedade, e que seu adversário, assim como os demais, representa um antigo modo de fazer política que mantém o poder apenas pelos seus interesses. Matheus destaca que é necessário um “governo que não fique restrito a um cubículo de poder, aos gabinetes onde as decisões são tomadas na política goiana, e muito menos a um único partido político”.

Atualmente, a gestão está isolada da população, mas, com um governo parceiro das pessoas, como propõe Matheus, será possível gerir e focar nas principais obras que precisam ser concluídas em Goiânia. “Assim, a gestão poderá investir os recursos necessários e ter uma agenda de entregas. A sociedade tem feito isso por conta própria, como vi no Jardim Curitiba, onde a comunidade se reuniu para reformar o conselho tutelar da região. Eu serei um parceiro para que a prefeitura assuma esse papel que hoje não cumpre”, disse o candidato.