Mabel se reúne com secretário de saúde de Goiás para resolver falta de UTIs na capital

Publicado em 25.11.2024 às 09:02

Prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil) se reuniu emergencialmente na manhã deste domingo com o secretário estadual de Saúde, Rasivel dos Reis e com membros da equipe de transição para discutir a falta de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em Goiânia.

Além de Mabel e Rasivel, participaram os médicos Luiz Gaspar Pellizzer e Alessandro Magalhães, o economista Valdivino de Oliveira, ja anunciado como secretário de Finanças da capital, além do advogado Wandir Allan. O presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Romário Policarpo e os vereadores Ronilson Reis e Léo José também estavam na reunião.

Mabel afirma que o assunto será tratado como prioridade por ele e pelo governador Caiado e afirma que antes mesmo de assumir a gestão atuará de maneira firme para garantir que mais mortes não ocorram por falta de atendimento.

Mabel ressalta que a partir de janeiro os pagamentos serão realizados para todos os parceiros e prestadores da saúde. “Saúde é prioridade. Vamos conversar com os prestadores para que os atendimentos sejam retomados. Meu compromisso desde a campanha foi de cuidar da saúde e vou cumprir”, destacou.

Durante a conversa desta manhã, que durou quase quatro horas, contataram ainda o secretário Municipal de saúde, Wilson Pollara para tratar o tema. Unidades de saúde e alguns hospitais parceiros que mantém contrato com a prefeitura também foram acionados. Mabel destaca que todas as conversas foram positivas e que percebeu disposição de todas as partes para solucionar esta urgência ainda esta semana.

Nova rodada de conversa sobre o assunto foi marcada para 14 horas desta segunda-feira (25) na Secretaria Estadual de Saúde (SES). A expectativa é dar início às ações emergenciais necessárias para regularização o quanto antes possível.

Mortes
Três pessoas morreram na última semana em Goiânia enquanto aguardavam vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), o que aponta para grave crise no sistema de saúde pública da capital. As vítimas foram um aposentado de 63 anos e duas mulheres, uma de 36 e outra de 29 anos.