A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), intensifica as ações de enfrentamento à violência contra mulheres e reforça a divulgação dos canais de denúncia disponíveis. A iniciativa integra estratégia de articulação entre os serviços municipais, estaduais e federais, com foco no acolhimento, escuta e encaminhamento dos casos.

Em 2024, o Brasil registrou 1.450 casos de feminicídio. Em Goiás, a cada 30 minutos é concedida uma medida protetiva. Em Goiânia, cerca de 4.500 mulheres em situação de violência são acompanhadas mensalmente por órgãos da rede de proteção. A Semasdh atua na coordenação de políticas públicas municipais voltadas à prevenção e atendimento às mulheres, em parceria com a segurança pública e o sistema de justiça.

*Rede de atendimento e denúncia disponível em Goiânia:

*Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher: Serviço nacional, gratuito e confidencial, com funcionamento 24 horas. Presta orientação e encaminha os casos para a rede de proteção.

*Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM): Unidade da Polícia Civil do Estado de Goiás. Realiza registros de ocorrência, medidas protetivas e investigações de crimes contra mulheres.

*Patrulha Maria da Penha: Programa da Polícia Militar de Goiás. Realiza visitas periódicas às mulheres com medidas protetivas, garantindo o cumprimento das decisões judiciais.

*Semasdh – Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos: Responsável pela coordenação das ações municipais. Oferece atendimento psicológico, social e jurídico, além de encaminhamentos para outros órgãos.

*Ouvidoria da Mulher da Câmara Municipal de Goiânia: Canal de comunicação para denúncias, reclamações e sugestões relacionadas aos direitos das mulheres. Pode ser acessado pelo site da Câmara ou presencialmente.

A secretária da Semasdh, Eerizânia Freitas, reforça que a atuação do poder público deve ser contínua e articulada. “Nosso papel é garantir acesso aos serviços e respostas rápidas às situações de violência. A coordenação entre os órgãos é fundamental para ampliar a efetividade das ações e assegurar que as mulheres encontrem apoio ao buscar ajuda”, afirma.