• 1º Festival Curta Aparecida exibe 30 filmes gratuitamente até esta sexta, 16

    Publicado em 15.05.2025 às 15:08

    Foi aberto na tarde desta quarta-feira, 14, o 1º Festival Curta Aparecida. O evento exibirá 30 filmes de curta metragens gratuitamente durante os 3 dias do evento. Representando o prefeito de Aparecida, Leandro Vilela, os secretários Marlúcio Pereira (Cultura) e Vanilson Bueno (Articulação Política) prestigiaram a abertura do festival que está sendo realizado na Escola do Futuro Luiz Rassi, no Jardim Buriti Sereno. O festival é um evento inédito, voltado à popularização da cultura do cinema, que ocorre em alusão ao aniversário de 103 anos de fundação de Aparecida, completados no último dia 11 de maio.

    “A gente só ouvia falar de festivais na Cidade de Goiás, em Brasília, em Belo Horizonte, em Paraty, e esse é o primeiro em Aparecida. Ficamos muito felizes por isso”, comentou Marlúcio. Falando a uma plateia de alunos do Colégio Estadual José Lopes Rodrigues, que assistiram a 1ª sessão do festival, Vanilson Bueno afirmou: “Hoje, quem ganha é o município, ao despertar vocês para essa cultura do cinema e do teatro”.

    Produzido pelo Coletivo Justina e com direção-geral de Pablo Lopes, o Festival Curta Aparecida estreia com uma programação que segue até esta sexta (16). Neste três dias do evento serão exibidos 30 filmes e sete videoclipes de cineastas de todo o Brasil, inclusive, de Aparecida.

    “Chegou o dia, inauguramos o Festival Curta Aparecida. Nesse nosso evento, festejar se apresenta como sinônimo direto de celebrar; o festival de cinema é um presente para você, Aparecida”, enfatizou Pablo Lopes, diretor-geral do Curta Aparecida.

    A iniciativa conta com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio do Ministério da Cultura, e é realizada com apoio da Prefeitura de Aparecida, através da Secretaria de Cultura. Os filmes serão exibidos na Escola do Futuro Luiz Rassi, no Jardim Buriti Sereno, com entrada gratuita.

    A organização do evento ressalta que o festival propõe uma imersão em narrativas locais, nacionais e internacionais que ressoam com o cotidiano e as lutas das comunidades. O festival recebeu 460 inscrições de filmes de todas as regiões do país. Dividido em três mostras – Aparecida, Documentário e Animações – o Curta Aparecida apresenta produções autorais que exploram temas sociais, existenciais e estéticas plurais.

    Entre os destaques estão Confluências (PI) – que abriu hoje o festival -, Luis (MA), Terrão – Paixão pela Várzea (GO) e Como chorar sem derreter (RJ).

    Além das exibições, o festival propõe uma imersão no universo audiovisual por meio de oficinas, encontros e ações formativas voltadas a professores, estudantes e agentes culturais. As atividades acontecem em três Pontos de Cultura da cidade e também em escolas públicas, com oficinas de stop motion e capacitações para formação de cineclubes.

    Programação:

    14 de maio (quarta-feira) – Mostra Documentário e Ficção

    ● Confluências (PI) – Direção: Dácia Ibiapina e Antônio Bispo dos Santos
    Um mergulho sensível nos festejos e saberes do quilombo Saco-Curtume, no Piauí, com a poética filosófica de Nêgo Bispo.

    ● Como chorar sem derreter (RJ) – Direção: Giulia Butler
    Uma fábula delicada sobre emoções reprimidas e afeto, em que uma menina cria uma máquina para resgatar a capacidade de chorar de sua companheira de casa.

    ● Deixa (RJ) – Direção: Mariana Jaspe
    Com Zezé Motta no papel principal, o filme acompanha Carmen em seu último dia de liberdade antes da volta do marido da prisão.

    15 de maio (quinta-feira) – Mostra Aparecida e Regional

    ● Luis (MA) – Direção: Hsu Chien
    Um retrato emocionante da vida de Exu Pereira, um brasileiro comum que transforma adversidades em esperança com fé e humor.

    ● Terrão – Paixão pela Várzea (GO) – Direção: Pedro Fernandes
    O futebol amador ganha protagonismo neste documentário que celebra a várzea como espaço de resistência e identidade em Aparecida de Goiânia.

    16 de maio (sexta-feira) – Mostra Experimental e Animação

    ● Memórias da Desindustrialização (SP/Chile)
    Uma reflexão visual e filosófica sobre os impactos da desindustrialização e os caminhos do capitalismo contemporâneo.

    ● A arte de morrer ou Marta Díptero Braquícero (PB) – Direção: Rodolpho de Barros
    Um encontro improvável entre duas moscas em um restaurante abandonado revela sentimentos de abandono, solidão e humanidade.

    ● Balada para Raposo Tenório (GO) – Direção: Samuel Peregrino
    No interior da Capitania de Goyaz, em 1850, a chegada de um forasteiro perturba a paz de um arraial e desencadeia temores ancestrais.

    Outras ações:

    Formação para o cineclubismo: O cinema como dispositivo comunitário
    Ponto de Cultura Vila Alzira
    Data: 24/05/2025, das 8h às 12h

    Ponto de Cultura Rosa dos Ventos
    Data: 25/05/2025, das 17h30 às 21h30

    Oficinas Stop motion em sala de aula: narrativas em movimento
    Escola Municipal de Tempo Integral Professora Vinovita Guimarães da Silva
    Data: 23/05/2025, das 13h às 17h

    Colégio Estadual José Bonifácio
    Data: 26/04/2025, das 8h às 12h

    Escola do Futuro Luiz Rassi
    Data: 31/05/2025, das 8h às 12h

    Foto: Jhonney Macena