A Companhia de Urbanização (Comurg) intensificou a coleta de sementes de árvores, arbustos e palmeiras durante este outono, estação propícia para a realização das atividades. A expectativa é coletar 25 litros de grãos, o que permitirá a produção de 12.500 mudas até o final da estação.

Em Goiânia, a biodiversidade é rica, e a coleta é particularmente intensa entre os meses de junho a setembro, quando muitas espécies atingem o ponto ideal para retirada dos grãos. Entre os exemplos estão o pau-ferro, pata-de-vaca, lofantera (lanterneiro), Resedá, aroeira-pimenta, caraíba, murta, ipê-mirim, além de diversas palmeiras, como carpentária, jerivá, real e areca de locuba.

“Essas espécies estão entre as sementes que irão contribuir para o enriquecimento do patrimônio verde da capital, com aumento significativo do bioma do Cerrado na cidade”, destaca o presidente da Comurg, Cleber Aparecido Santos.

O trabalho ocorre de forma metódica, respeitando os períodos de maturação das diferentes espécies. O processo de coleta acontece com atenção e cuidado, utilizando lonas para garantir que as sementes sejam retiradas de forma a não prejudicar as plantas. Após a coleta, as sementes são levadas para um dos quatro viveiros da Comurg, onde recebem tratamento rigoroso. Durante esta fase, as sementes são preparadas para a germinação, que ocorre em canteiros no chão, em saquinhos com terra ou até mesmo em células de bandejas.

Assim que as sementes germinam, as mudas são transplantadas para recipientes maiores, como potes e baldes. Esse crescimento controlado é fundamental para que as plantas atinjam o tamanho ideal antes de serem replantadas em áreas públicas da cidade, como praças, rotatórias e canteiros centrais das ruas e avenidas goianienses.

Foto: Comurg