• Prefeitura de Goiânia realiza 1,4 mil atendimentos a mais de 400 pessoas em situação de rua na região de Campinas

    Publicado em 29.06.2025 às 15:09

    A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), realizou 1.486 atendimentos a 424 pessoas em situação de rua na região de Campinas em 2025. O bairro faz parte da rota permanente do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), que realiza ações como acolhimento institucional, retorno ao convívio familiar, encaminhamentos à rede de saúde e emissão de documentos.

    Segundo a gestão municipal, a meta é reduzir o número de pessoas em situação de rua até o fim deste ano. “Não vamos permitir que a permanência nas ruas se torne algo naturalizado em Goiânia. Precisamos criar mecanismos para que essas pessoas retomem o convívio familiar, tenham acesso a tratamento, qualificação profissional e oportunidades de trabalho”, afirmou o prefeito Sandro Mabel.

    A secretária Eerizânia Freitas reforça que o trabalho da assistência social busca garantir acesso a serviços essenciais e direitos. “Nossa atuação respeita a autonomia dos usuários e busca oferecer alternativas reais de reintegração. Não se trata apenas de remover, mas de orientar e encaminhar para a rede de proteção”, declarou.

    De acordo com a Semasdh, a abordagem é contínua e envolve identificação de pessoas em situação de vulnerabilidade, orientações sobre riscos, encaminhamentos e oferta de serviços como acolhimento, alimentação, cuidados com a saúde e emissão de documentos. A adesão é voluntária.

    Nos seis primeiros meses de 2025, o Seas registrou 34 encaminhamentos para Casas de Acolhida, três reintegrações familiares, 105 emissões de documentos e 58 pedidos de passagens para retorno à família, além de outros 1.200 atendimentos. A pasta destaca que casos como o incêndio recente no ginásio de esportes do Setor Campinas demonstram a importância da atuação preventiva das equipes, que trabalham para reduzir riscos e ampliar o acesso a direitos.