Com um repasse inédito de R$100 milhões, o Governo de Goiás iniciou uma força-tarefa nos 246 municípios para transformar a estrutura dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Durante o anúncio, nesta segunda-feira (11/08), no Palácio das Esmeraldas, o vice-governador Daniel Vilela reforçou que o investimento vai levar mais dignidade e eficiência ao atendimento das famílias vulneráveis, consolidando “a rede de proteção social como uma das mais estruturadas do país”.

Os avanços promovidos pela gestão de Ronaldo Caiado, com caráter municipalista e uso responsável dos recursos também foram destacados pelo vice-governador. “Goiás não pode andar para trás, não pode voltar ao estágio anterior a 2019, quando havia poucos e disfuncionais programas sociais. Seguiremos alcançando cada vez mais referência em todos os serviços”, disse.

Daniel também ressaltou a importância da primeira-dama Gracinha Caiado na condução de rede de proteção social e da criação do Programa Equipa, responsável por distribuir o recurso aos municípios. “Nosso estado foi privilegiado de ter uma primeira-dama que promoveu transformações sociais que ficarão marcadas na história.”

Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Wellington Matos, o Estado de Goiás assume uma lacuna deixada pelo Governo Federal, que não tem investido na estrutura física das unidades desde 2014. “Essa é uma iniciativa histórica do Governo de Goiás, que já destinou mais de R$200 milhões para a assistência social desde 2019. O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nunca foi tão valorizado em nosso estado”, pontuou.

Enquanto o CRAS atua na prevenção e apoio básico a famílias em vulnerabilidade, o CREAS lida com casos mais graves de violação de direitos e oferece atendimento especializado, como violência contra a mulher e crianças. São 304 unidades dos CRAS e 110 dos CREAS nos 246 municípios de Goiás.

Representando os prefeitos do Estado, o presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM) e chefe do Executivo de Hidrolândia, José Délio Júnior, afirmou que a medida representa “um marco para o municipalismo e para a assistência social” e que os recursos vão permitir ampliar, reformar e revitalizar as unidades, garantindo atendimento digno às famílias em situação de vulnerabilidade.