Mabel destaca importância de investimento no esporte em aniversário de 3 anos do Projeto Passaporte para Vitória
O prefeito Sandro Mabel recebeu crianças e adolescentes entre 5 a 17 anos na manhã deste sábado (6/9) no Hall de Eventos do Paço Municipal em evento de comemoração dos três anos do Projeto Passaporte para Vitória. O programa foi idealizado pelo ex-jogador Léo Moura, que atuou em vários clubes do futebol brasileiro como Flamengo, Grêmio, São Paulo e Fluminense. A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), é parceira institucional do programa.
O prefeito falou sobre a importância de investimento na área do esporte, principalmente voltado às crianças mais carentes, e como isso influencia na formação como cidadão e sobre escolhas para o futuro. “É um projeto grande. A Secretaria de Esporte tem trabalhado com as emendas do vereador Igor Franco, que tem destinado já há alguns anos a emenda para esse bonito projeto. E nós queremos ampliar cada vez. Você vê a disposição das crianças, o valor que elas dão a esse programa. É isso que é importante: tudo bonitinho, uniformizado. É nota mil’, afirma.
Atualmente, o projeto atende crianças e adolescentes em vários estados do Brasil. Em Goiânia, atua em 11 polos de diferentes bairros da capital: Bairro Floresta, Bairro da Vitória, Morada do Sol, Residencial Goiânia Viva, Goiânia Viva II, Vera Cruz 2, Jardim Cerrado, Vila São José, Jardim Mariliza, Vila Pedroso, Bela Vista, Conjunto Aruanã I e Real Conquista. Cada núcleo proporciona uma hora de treino, além de atividades complementares como aniversários mensais, torneios e amistosos.
“Esse projeto surgiu em 2012. Eu sempre tive esse sonho e, assim que eu me tornasse jogador profissional, fiz esse projeto. Eu nunca tive perto da minha casa, na minha infância, um projeto para ter uma oportunidade no futebol. A gente já atendeu mais de 50 mil crianças no Brasil e estou muito feliz de estar aqui em Goiânia, com mais de 4 mil crianças sendo atendidas. Esse projeto chegou aqui através do vereador Igor Franco, com o apoio da Prefeitura e da Secretaria de Esporte. Todo mundo junto, formando um só time e, por isso, esse sucesso do projeto aqui na capital goiana”, conta o ex-jogador Léo Moura.
O objetivo principal do programa é garantir a formação cidadã e sócio-esportiva de crianças que vivem em situação de vulnerabilidade, promovendo a inclusão social por meio do esporte. Além disso, o Passaporte para Vitória também prevê a promoção da educação integral, com o acesso ao esporte, além de desenvolver o fair play e promover o espírito esportivo. “O projeto é um trabalho social muito importante nesse sentido. E o poder público está muito presente e fazendo a sua parte, que é de fomentar, incentivar e prestigiar as modalidades esportivas de uma forma geral. Esse projeto é grandioso, com tendência à expansão, é importante para a cidade, movimenta a periferia e traz dignidade e respeito às crianças de Goiânia”, afirma o secretário de Esportes, Coronel Bites.
Mudança de vida
Com três filhos participantes do projeto, o gestor de transportes Wanderson Ferreira de Sousa destaca que o acesso ao esporte possibilita que menos crianças fiquem nas ruas e ocupem o tempo livre com lazer e diversão, além de ser uma possível escolha profissional. Para ele, o Passaporte Para Vitória traz uma grande contribuição para a comunidade. “O projeto tá de parabéns. O contato com o esporte ajuda muitos na questão da saúde também e socialização, já que eles ficam menos tempo nas telas. Agradeço demais porque eu, quando mais novo, gostava muito de futebol, mas não tive a oportunidade que eles têm hoje. É um ótimo incentivo e já estou vendo que eles levam jeito para o futebol”, pontua.
A vendedora Raimunda de Souza elenca os benefícios que o projeto trouxe para a vida do filho dela. “Meu filho era muito ansioso e hoje vejo que esse projeto ajudou a melhorar isso nele. Ele começou a fazer uma escolinha de futebol um pouco mais distante do Jardim Mariliza e, sem transporte, complicou para eu levar ele. Quando tive que tirá-lo, foi no momento certo que o projeto chegou no meu setor. Hoje, ele vai e volta sozinho. Esse projeto, para mim, foi um alívio e espero que ele nunca acabe”, afirmou.