• Fecomércio defende que flexibilização da quarentena comece por empresas menores

    Publicado em 8.04.2020 às 21:09

    O presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, que é o representante dos segmentos de comércio, serviço e indústria no recém-criado Comitê Estadual Socioeconômico de Enfrentamento ao Novo Coronavírus (Covid-19), defendeu hoje que a flexibilização do decreto de fechamento do comércio comece com as empresas menores. “Faço a defesa de todos os empresários, mas pelos micro e pequenos é mais fácil começar a flexibilização” , disse. Ele afirma que, perto de completar os 30 dias do primeiro decreto com medidas restritivas à circulação de pessoas assinado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), os empresários de portas fechadas estão ansiosos para verem flexibilizadas as suas atividades.

    Em relação ao decreto da última sexta-feira (3), que trouxe algumas liberações, como funcionamento de feiras hortifrutigranjeiros e mais, Marcelo celebra. “As flexibilizações já permitiram algumas atividades, não a pleno vapor, mas já tem movimentado o negócio. Temos a expectativa é que o próximo decreto, que deve sair no dia 19, amplia mais as permissões”, apontou.

    “O que a gente defende é que tenham medidas diferentes para segmentos diferentes. Não dá pra comparar Goiânia com uma cidade do interior, como São João da Paraúna, que não tem nenhum caso da Covid-19. E também a questão do porte do comércio. A gente precisa diferenciar os desiguais. Faço a defesa de todos os empresários, mas pelos micro e pequenos é mais fácil começar a flexibilização.”