A Prefeitura de Goiânia promove, nesta quarta-feira (15/10), às 9h, no Auditório da Seplan, a primeira reunião de trabalho do projeto Cidade Segura, iniciativa que tem como objetivo a retirada de fios soltos e irregulares de telecomunicação dos postes. Desta vez, serão definidas as empresas que vão integrar a força-tarefa de limpeza e reorganização, com início previsto para o próximo dia 20. O encontro é um desdobramento da reunião realizada no dia 9 de outubro, no Ministério Público.

O projeto entra agora em uma nova fase, marcada por ações emergenciais e expansão territorial, com um trabalho inicial de 90 dias. Essa primeira etapa, conduzida em caráter de resolução de emergência, vai priorizar os setores e avenidas da cidade com maior concentração de cabos pendurados. Atualmente, Goiânia conta com cerca de 75 mil linhas fora de operação que ainda permanecem instaladas nos postes.

De acordo com o prefeito Sandro Mabel, a reformulação do programa foi determinada para dar mais celeridade à retirada dos fios soltos e reduzir os riscos à população. “Esse monte de cabo que está caído não vai mais existir. Nós vamos começar por uma ação emergencial, que é exatamente nos setores e avenidas onde nós temos mais cabos pendurados, caindo e tudo mais. Tenho certeza de que agora, pegando firme nisso daí com o Ministério Público junto, nós vamos conseguir dar uma arrumada boa na cidade”, afirmou.

A operação conta com a participação da Prefeitura de Goiânia, Ministério Público de Goiás (MP-GO), Equatorial Energia, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Associação das Empresas de Telefonia e Internet, e as empresas de telefonia e internet. Ficou definido que as próprias empresas responsáveis pelos cabos deverão realizar a remoção por bairros e avenidas, priorizando as áreas com maior risco à segurança da população e impacto visual, valorizando a estética urbana.

O presidente da Agência de Regulação de Goiânia (AR), Hudson Novais, destacou que a Prefeitura está à disposição para apoiar as empresas que desejam se regularizar. “Agora só vai regularizar realmente quem quer, a gente sabe disso. E quem continuar na clandestinidade vai ter os trabalhos interrompidos. Nós vamos fazer uma lista positiva de todas as empresas que estão cadastradas e trabalhando legalmente. Vamos divulgar os nomes para que as pessoas saibam de quem estão adquirindo o serviço e, assim, evitar a contratação de quem atua na clandestinidade. Isso traz benefício para empresas que fazem o serviço de maneira correta”, afirmou.