A Orquestra Filarmônica de Goiás se despede da Temporada 2025 com um concerto marcado pela expressividade e pelas harmonias características do Romantismo europeu. Sob a regência do maestro Neil Thomson, o último espetáculo da série “Pioneiros” será realizado na sexta-feira (05/12), às 20h, no Teatro Goiânia. A entrada é gratuita, por ordem de chegada, sem necessidade de retirada prévia de ingressos.

O programa da noite abre com “Lemminkainen’s Return”, do finlandês Jean Sibelius, obra que evoca a paisagem escandinava e a mitologia que molda a identidade cultural daquele povo. A peça conduz o público a uma narrativa musical envolvente. Em seguida, a Filarmônica interpreta “Serenade”, do húngaro Leó Weiner, obra de 1906 que exalta a cultura da Europa Central, marcada pela influência da música folclórica da região.

Para finalizar a temporada, o entra no repertório a “Sinfonia nº 2”, de Sergei Rachmaninoff. Maestro da Ópera Imperial do Teatro Bolshoi e premiado compositor russo, Rachmaninoff se consagrou por unir técnica refinada, lirismo e intensidade emocional.

“Encerramos a Temporada Pioneiros com a obra de três grandes compositores, cujas vozes são inconfundivelmente originais e que contribuíram vigorosamente para o Romantismo, seja pela reinvenção da sinfonia proposta por Sibelius, pelo poder de síntese melódica de Weiner ou pela técnica apurada e narrativa envolvente de Rachmaninoff”, afirma Neil Thomson, regente titular da Orquestra Filarmônica de Goiás.

Para o maestro, a Temporada Pioneiros cumpriu o papel de aproximar ainda mais o público do universo sinfônico. “2025 foi maravilhoso. A Filarmônica deu mais um passo e segue crescendo musicalmente, algo reconhecido pelo público, pelos músicos convidados e por maestros que passaram por aqui. A cada concerto vimos o entusiasmo da plateia, que se conectou de forma especial com cada obra interpretada”, destaca Thomson.

Reconhecida internacionalmente como um dos principais grupos orquestrais da América Latina, a Orquestra Filarmônica de Goiás já recebeu elogios da revista inglesa Gramophone, uma das mais prestigiadas publicações de música clássica do mundo. O grupo é vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, e é gerida pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da Universidade Federal de Goiás (UFG), desde 2021.

Foto: Cinthia Oliveira