• Projeto que barra descontos indevidos no GoiâniaPrev avança na Câmara de Goiânia

    Publicado em 18.12.2025 às 15:02

    A Câmara de Vereadores aprovou nesta quarta-feira (17) em primeira discussão e votação o projeto de lei (PL) que assegura transparência e proteção aos aposentados e pensionistas do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Goiânia (GoiâniaPrev).

    O projeto é do vereador Lucas Kitão (União Brasil) e impõe a vedação aos descontos indevidos na folha de pagamento dos servidores que contribuem para o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos (RPPS).

    Conforme o texto aprovado, será proibido o desconto em folha de aposentados e pensionistas sem a prévia autorização expressa do beneficiário.
    A nova legislação determina ainda que o GoiâniaPrev implemente mecanismos de controle e fiscalização, assim como a devolução imediata de valores descontados de forma irregular.

    Caso seja aprovada e sancionada pelo prefeito Sandro Mabel (União Brasil), o descumprimento da lei acarretará em sanções administrativas, advertência, multa e outras penalidades previstas na legislação. A proposta visa garantir que os beneficiários tenham acesso fácil à consulta de débitos e descontos existentes.

    Quem são os beneficiários do GoiâniaPrev?

    Os beneficiários do GoiâniaPrev são todos os servidores públicos efetivos do município, ou seja, os concursados, estejam ativos ou aposentados e pensionistas. Servidores comissionados não estão incluídos, porque a contribuição é feita junto ao INSS.

    Evitar escândalos

    Conforme o autor, a aprovação da lei municipal garante que os descontos na folha de aposentados e pensionistas sejam devidamente informados e evita que aconteçam irregularidades e um escândalo como aconteceu recentemente no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
    “Nós demos o primeiro passo. O intuito é criar um marco legal para que o cidadão consiga acompanhar toda sua situação previdenciária e a adoção de medidas de controle, transparência e reparação, promovendo maior segurança jurídica aos beneficiários”, explicou Lucas Kitão.