Direita Livre em mais de 80 pontos melhora fluidez no trânsito da capital
Com a implantação de mais de 80 pontos, a chamada Direita Livre, que permite a conversão à direita mesmo com o semáforo fechado em locais devidamente sinalizados, já é uma realidade no trânsito de Goiânia. Nesses locais, o tráfego passou a fluir de forma mais eficiente, garantindo redução no tempo de deslocamento.
A conversão livre à direita está prevista no Código de Trânsito Brasileiro desde 2020 e só pode ser feita onde houver sinalização específica, sem obstruir o cruzamento e sempre respeitando a preferência dos pedestres. “Essa medida evita retenções desnecessárias e desafoga os cruzamentos”, explica o prefeito Sandro Mabel, ao avaliar que a ação teve êxito na capital.
Dentre os mais de 80 pontos de conversão livre implantados, destacam-se cruzamentos como: Avenida Milão com Rua das Orquídeas; Avenida T-9 com Rua Flemington; T-9 com Avenida Afonso Pena; T-4 com Avenida Rui Barbosa; Praça Santos com Avenida C-206; Avenida Portugal com T-8; 3ª Radial com Rua 1015; e Avenida Independência com Avenida Contorno.
Saiba como funciona a conversão livre à direita:
*Para motoristas
– Só é permitida onde houver sinalização específica
– Mesmo com o sinal vermelho, o motorista pode virar à direita, desde que não obstrua a via transversal
– Pedestres e ciclistas têm sempre a preferência
*Para pedestres
– A prioridade na travessia é sempre do pedestre
– Recomenda-se acenar antes de atravessar, para alertar os motoristas
*Outras melhorias
Goiânia se tornou a primeira cidade do país a implantar a metronização, sistema de inteligência artificial que dá prioridade ao transporte coletivo e reduz em até 30% o tempo de viagem dos ônibus. Outras melhorias incluem a liberação de corredores de ônibus para circulação de motos; retirada de semáforos em pontos críticos para otimizar o fluxo e reduzir congestionamentos; proibição de estacionamento e implantação de normas para carga e descarga em obras; sincronização semafórica, a chamada Onda Verde em cinco corredores estratégicos, dentre outras.
Foto: Alex Malheiros/SET