Saneago recebe protetores faciais desenvolvidos pela Universidade Federal de Goiás
A Saneago recebeu, da Universidade Federal de Goiás (UFG), 120 protetores faciais para serem utilizados durante a operação dos serviços de esgotamento sanitário. Os equipamentos, desenvolvidos pelo Laboratório de Ideias, Prototipagem e Empreendedorismo (IPE Lab UFG), são fundamentais para a segurança dos funcionários, especialmente neste período de combate à propagação do novo coronavírus (covid-19).
Como explica o gerente de Segurança e Medicina do Trabalho da Saneago, Francisco Togo, “os protetores evitam que respingos de esgoto sejam projetados na face do empregado”. Segundo ele os equipamentos serão destinados, inicialmente, aos operadores de jetway, responsáveis pela desobstrução das redes coletoras. Em seguida, conforme quantitativo disponível, serão distribuídos entre os mecânicos de manutenção e operadores de estações de tratamento.
Para o diretor de Produção da Companhia, Wanir Medeiros, a iniciativa vai ao encontro do maior princípio que a Diretoria tem adotado este ano: “O princípio da prevenção em prol da saúde de todos – dos nossos funcionários e da população goiana”. Os protetores faciais começaram a ser entregues na última semana e devem contemplar todas os municípios de atuação da Saneago. A expectativa é de que haja, ainda, uma nova remessa de mais 80 unidades doadas pela UFG.
Protótipo
A criação do protótipo dos protetores faciais é de Pedro Henrique Gonçalves, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Regional Goiás da UFG e atual coordenador do IPE Lab. O projeto, desenvolvido no contexto de enfrentamento ao novo coronavírus, conta com contribuição também dos professores Jesiel Freitas e Luizmar Adriano Júnior.
Os equipamentos são 100% feitos com placas de PETG, um derivado do PET (polietileno tereftalato), e cortados na CNC (máquina de corte a laser). De acordo com o laboratório, “o desenvolvimento do modelo foi na busca de reduzir consumo de material e tempo de produção”. Nesse sentido, é importante destacar que os protetores faciais são reutilizáveis, podendo ser higienizados com álcool 70%.