Número de mortos sobe para 762. Há 21.379 casos confirmados em Portugal
Houve registo de 27 mortos e 516 infetados (mais 2,5%) nas últimas 24 horas.O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, refere que há 1.172 casos em internamento, dos quais 213 em cuidados intensivos, (menos dois casos que ontem).
Registam-se 917 casos de recuperação, mais 307 que ontem. “Pela primeira vez o número de recuperados é superior ao de óbitos”, destacou o governante na habitual conferência de imprensa.Atualmente, a taxa de letalidade global é de é de 3,6%, sendo que acima dos 70 anos é de 12,7%.
Nesta altura, 86,7% dos doentes estão a ser seguidos no domicílio, 5,5% estão em internamento (1% em cuidados intensivos e 4,5% em enfermaria).
O secretário de Estado salienta que Portugal continua a aumentar a testagem, referindo ainda que foram realizados desde início de março 274 mil testes de diagnóstico, 70% dos quais em abril.
Até à data, 17 de abril foi o dia em que se realizaram mais testes, com cerca de 14 mil amostras processadas.
Dos testes realizados, 49,5% das amostras foram recolhidas em laboratórios públicos, 45,% nos privados e 5,4% em laboratórios de outras instituições, nomeadamente de investigação e com ligação à academia.
António Lacerda Sales destacou ainda que começaram esta terça-feira a realizar-se os testes serológicos no Centro Hospitalar Lisboa Norte.
O secretário de Estado destacou a maior vulnerabilidade dos mais idosos: neste momento, 300 estruturas residenciais para idosos têm casos de infeção, entre utentes e funcionários.
Este número representa 12% do universo dos lares em Portugal. Nestes 12% de lares, já foram testados 65% dos funcionários.
Lacerda Sales sublinhou que está em curso o processo de distribuição de equipamentos de proteção individual de acordo com as necessidades de cada região, com destaque para o norte.
Por fim, o secretário de Estado lembrou ainda a importância da vacinação das crianças mesmo neste momento excecional. “Os pais não devem adiar a vacinação dos filhos”, frisou. O governante diz que essa situação pode levar a consequências muito graves mais tarde e destaca que o SNS tem capacidade para dar resposta a esta situação. (RTP, emissora pública de Portugal)