• O Brasil vai “surpreender o mundo” e sairá da crise causada pela pandemia do novo coronavírus “muito brevemente”, diz Paulo Guedes

    Publicado em 27.04.2020 às 21:02

    Os rumos da economia no Brasil foram discutidos em reunião do presidente da República, Jair Bolsonaro, com ministros, na manhã desta segunda-feira (27), no Palácio da Alvorada. O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que a política econômica continua. “Queremos reafirmar, a todos que acreditam na política econômica, que ela segue”. Com a chegada do novo coronavírus, Guedes afirmou que o governo fez ajustes na condução da economia, para garantir renda a população mais vulnerável. O ministrou citou o Auxílio Emergencial de R$ 600, pago em três parcelas a população de baixa renda, desempregados e autônomos. “Passamos de reformas estruturantes para medidas emergenciais. E o presidente incluiu quase 60 milhões de brasileiros na camada de assistência social e serviço de saúde. Todo nosso foco foi exatamente para lançar essa camada de proteção para salvar vidas e preservar empregos os brasileiros”, destacou. 

    Paulo Guedes informou que o objetivo agora é prosseguir com as reformas estruturantes e retomar o crescimento do país. “Temos a nossa visão para o futuro. Os investimentos virão, os recursos virão de fora. A pauta de reformas segue ali na frente, vamos fazer saneamento, vamos fazer petróleo e gás, vamos fazer infraestrutura, vamos fazer setor elétrico e o Brasil vai surpreender o mundo”, informou. Outra frente, segundo Guedes é dar continuidade ao “mais Brasil, menos Brasília”, descentralizando recursos. O ministro citou que deve ser aprovado, esta semana no Senado Federal, mais um projeto para liberar novos recursos a estados e municípios. Sobre os gastos, o ministro da economia, reforçou a responsabilidade do governo com o teto, para apoiar a recuperação da economia pós pandemia.Paulo Guedes citou a responsabilidade fiscal como um “teto que nos protege contra a tempestade” e uma medida importante para atrair novos investidores.Para o ministro, o Brasil sairá ainda mais forte. “Vamos sair do lado de lá muito mais fortes e unidos”, disse.