• “Não desistimos. E não vamos desistir”, diz OMS três meses após declaração de pandemia

    Publicado em 30.04.2020 às 15:24

    O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, pediu união nacional e solidariedade global em coletiva onde descreveu a evolução da resposta à COVID-19, três meses após a declaração de pandemia.

    Foi durante uma reunião do Comitê de Emergência, em 30 de janeiro, que a OMS declarou que a doença era uma emergência de saúde pública global. Hoje, 30 de abril, a OMS se reúne para analisar a situação.

    Durante a coletiva, Tedros detalhou a ação da OMS durante o trimestre de resposta à pandemia – como o envio de milhões de kits de testes e toneladas de equipamentos de proteção, com maior atenção aos países que mais precisam de apoio.

    Mais de 2,3 milhões de profissionais de saúde foram capacitados e essas ações deverão continuar. Tedros destacou ainda a parceria com empresas de tecnologia para combater a infodemia, como tem sido chamado o fluxo informações falsas. “Não desistimos. E não vamos desistir”, comentou o diretor-geral da OMS.

    Quando foi declarada a pandemia, havia 82 infetados e nenhuma morte fora da China, onde apareceram as primeiras notificações em janeiro. Até ontem, 29 de abril, a OMS confirmou 2.995.758 casos e 204.987 mortes ocorridas devido ao novo coronavírus no mundo.

    O diretor-geral da OMS reforça que “hoje, mais do que nunca, a humanidade deve se unir para derrotar esse vírus”. Tedros reafirmou que o vírus pode causar estragos maiores do que qualquer ataque terrorista.

    Entre esses danos estão transtornos políticos, econômicos e sociais. O diretor-geral destacou que a escolha dos países deve ser união em nível nacional e a solidariedade global, mantendo essa unidade.

    O representante expressou solidariedade diante da tristeza e da dor de tantas pessoas em todo o mundo. Ele disse que a expectativa é superar a pandemia da COVID-19 de forma conjunta.

    Neste momento, a OMS fornece estratégias, soluções e suprimentos vitais que os países precisarão nas próximas semanas e meses.

    Tedros concluiu destacando a importância do “compromisso de servir a todos com ciência, solidariedade e soluções; mas acima de tudo com humildade e respeito a todas as pessoas e nações”.