Com exatos seis meses para a próxima eleição presidencial nos Estados Unidos, o país enfrenta o desafio de realizar uma corrida eleitoral em meio à pandemia do novo coronavírus.

Marcado para 3 de novembro, o pleito deve tornar-se uma disputa entre o atual ocupante da Casa Branca, Donald Trump, e o provável candidato democrata, o ex-vice-presidente Joe Biden.

Segundo o site de pesquisas americano RealClearPolitics, a média de apoio a Trump era de 42% ao fim de abril, atrás dos 48,2% de Biden.

O atual presidente mudou sua estratégia após a pandemia do coronavírus ter impactado gravemente a economia. Sua performance na área era o tema central de sua campanha à reeleição.

Ele tem agora enfatizado seu trabalho para lidar com a crise gerada pela doença, posicionando-se como um “presidente em tempos de guerra”. Suas entrevistas coletivas diárias tornaram-se palco para promover seu papel de líder e suas grandes medidas econômicas à sua base de apoio.

Os democratas tentam, por sua vez, conquistar tanto moderados quanto progressistas com a candidatura de Biden. Ele tem dependido muito de aparições na internet e na TV para se promover, já que o coronavírus forçou o cancelamento dos tradicionais comícios de campanha.

Incertezas sobre os rumos da pandemia no país também têm gerado preocupações sobre se realmente será possível realizar uma eleição nacional como planejado.(NHK, emissora pública do Japão)