O governo do Japão está pedindo a empresas de Tóquio e 12 províncias hoje sob alerta especial do coronavírus que reduzam em pelo menos 70% a quantidade de seus funcionários que se deslocam para trabalhar.

Nesta quinta-feira faz exatamente um mês desde que o governo declarou estado de emergência em Tóquio e seis províncias, incluindo a de Osaka.

O primeiro-ministro japonês, Abe Shinzo, ampliou desde então a abrangência do estado de emergência para o país todo, além de tê-lo prolongado até o fim deste mês, em vez de encerrá-lo no dia 6, como planejado inicialmente.

Na quarta-feira, em programa transmitido on-line, Abe reiterou a intenção de decidir a possibilidade de suspender a declaração depois de ouvir especialistas mais ou menos no meio do mês. Afirmou que pedirá a especialistas que definam critérios pelos quais ele baseará a sua decisão.

Já o ministro encarregado da aplicação das medidas contra o coronavírus aplaudiu o declínio entre 70% e 80% do número de visitantes em locais de turismo no feriado prolongado de primavera de uma semana encerrado quarta-feira.

O ministro da Revitalização Econômica disse não ver nenhum indicador de clara mudança no número de novos casos de infecção em Tóquio nos últimos sete dias.

Nishimura Yasutoshi solicitou a províncias às quais se aplica o alerta especial que continuem a cumprir as medidas.

NHK, emissora pública do Japão