A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz estar dialogando com a China para o envio ao país de uma nova missão que investigaria o modo como se propagou o coronavírus.

Os Estados Unidos e a China vêm fazendo críticas recíprocas quanto à origem do vírus. O presidente americano, Donald Trump, disse haver a possibilidade de uma disseminação a partir de um laboratório existente na cidade chinesa de Wuhan. Pequim rejeita a alegação com o argumento de que nenhum indício apontaria nesta direção.

Em entrevista coletiva na quarta-feira, a técnica que chefia o Programa de Emergências Sanitárias da OMS disse haver uma conversa com o lado chinês sobre uma missão adicional a ser encarregada de verificar “o que aconteceu no início”.

Além disso, Maria Van Kerkhove comentou notícias de que, na França, um paciente com pneumonia, do qual amostras foram coletadas em 27 de dezembro, havia sido contagiado com o coronavírus. A França anunciou em 24 de janeiro o seu primeiro caso de infecção, que também foi o primeiro caso do novo vírus confirmado na Europa.

Sugerindo a possibilidade de alguém infectado ter viajado de Wuhan para outras localidades em dezembro, ela fez a ressalva de que não pretende fazer especulações. Disse ser importante examinar o caso mais atentamente.

NHK, emissora pública do Japão