• Manifestações contra o racismo repercutem no mundo do esporte

    Publicado em 1.06.2020 às 16:08

    A morte do norte-americano George Floyd, no dia 25 de maio, e as manifestações contra o racismo nos Estados Unidos ainda repercutem em todo mundo. Não seria diferente no esporte.

    O maior jogador de basquete da história e hexacampeão da NBA pelo Chicago Bulls, Michael Jordan, emitiu um comunicado neste domingo (31) em seu perfil oficial do Twitter.

    “Estou profundamente triste, machucado e nervoso. Eu vejo e sinto a frustração e ira de todos. Eu fico do lado daqueles que se opõem ao racismo e violência contra pessoas de cor no nosso país. Basta”.

    George Floyd foi detido por policiais no último dia 25, na cidade de Minneapolis, em Minnesota, após suspeita de ter comprado cigarros em um supermercado com uma nota falsa de US$ 20. Um vídeo feito no momento da prisão de Floyd mostrou o policial Derek Chauvin pressionando o joelho sobre o pescoço do afro-americano por 8 minutos e 46 segundos.

    A morte de Floyd desencadeou uma série de protestos por todo o mundo. No esporte, atletas se posicionaram contra o racismo, como as tenistas Serena Willians e Coco Gauff, o jogador de basquete do Boston Celtics, Jaylen Brown, e o dirigente da NFL, Roger Goodell.

    https://www.instagram.com/p/CA5RYvQF5FP/?igshid=tmxc44zbqx22

    Na Fórmula 1, o britânico Lewis Hamilton questionou seu próprio esporte. Nos stories de seu Instagram, o hexacampeão criticou a falta de posicionamento de colegas de profissão.

    “Eu vejo aqueles de vocês que estão calados, algumas das maiores estrelas [do esporte], ainda assim ficam calados em meio à injustiça. Nenhum sinal de ninguém da minha indústria que, claro, é um esporte dominado por brancos. Eu sou uma das únicas pessoas de cor lá e estou sozinho. Eu imaginei que, chegado este momento, vocês veriam por que isso acontece e falariam algo sobre isso, mas vocês não podem ficar ao nosso lado. Apenas saibam que eu sei quem vocês são e eu vejo vocês.”