• Projeto Fieg+Solidária cresce e se destaca na atenção a famílias em vulnerabilidade social

    Publicado em 4.06.2020 às 18:20

    Em meio aos impactos da pandemia da Covid-19, o projeto Fieg+Solidária da Federação das Indústrias do Estado de Goiás vem crescendo e se destacando no amparo a famílias em situação de vulnerabilidade social, em Goiânia e na Região Metropolitana, com produtos doados por empresários, sindicatos e mineradoras. Com a entrega semanal de doações da última segunda-feira (1º/06), mais sete entidades foram atendidas, completando 61 instituições filantrópicas com distribuição de cestas básicas, caixas de leite, carne de frango e máscaras de proteção facial. 

    Desta vez, o presidente da Fieg, Sandro Mabel, e sua esposa, a presidente do projeto Fieg+Solidária, Raquel Ribeiro, distribuíram donativos para a ONG Olhando para o Próximo, de Senador Canedo; Missão Atos; Casas Fraternidade Espírita – Casa do Caminho (Goiânia) e Casa Espírita Cristã Irmã Rosália (Aparecida de Goiânia); Associação Grupo Viva à Vida; Instituto Crê-Cer Cidadão (Vila Mariana, Aparecida de Goiânia); Paróquia Santíssimo Salvador – Arquidiocese de Goiânia; Associação Brasileira de Transformação Social (ABTS) – Aparecida de Goiânia. 

    Durante a entrega, Sandro Mabel fez apelo às instituições para que, na distribuição dos donativos, priorizem os idosos e as famílias que fazem parte do grupo de riscos. “Nós estamos muito felizes em poder fazer essas doações para vocês, que vai desde cestas a produtos de limpeza e máscaras faciais. A gente gostaria de pedir uma atenção maior às pessoas que estão nos grupos de risco (que são idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas), porque sabemos da dificuldade que muitos estão passando”, ressaltou. 

    A instituição Missão Atos, em parceria com o Finíssimo Buffet, fornece 200 marmitas, todas as quartas-feiras, para pessoas em situação de rua. A representante da entidade, Lucyane Alves Gomes, agradeceu as doações e reforçou que muitas vidas serão amparadas. 

    Segundo a coordenadora da ONG Olhando para o Próximo, Valéria Cristina de Oliveira Morais, a instituição abrange as regiões carentes de Senador Canedo, bairros que ainda não possuem asfalto e saneamento básico. “A gente ajuda famílias carentes, aquelas que estão passando por dificuldades, por causa dessa pandemia, principalmente famílias que estão morando embaixo de barracos, pessoas com baixa renda ou famílias que não têm renda nenhuma”, afirmou. 

    Representando a Fraternidade Espírita Casa do Caminho, de Goiânia, e Casa Espírita Cristão Irmã Rosália, de Aparecida de Goiânia, Anderson Kleber explicou que são fornecidas, em média, 250 refeições por semana, em cada instituição, além de distribuírem cestas básicas, cobertores e máscaras para famílias em situação de risco. “Nossa preocupação é com pessoas que estão desempregadas, idosos que não recebem aposentadoria. As doações recebidas aqui serão destinadas para todos que estão realmente precisando de ajuda”, destacou. 

    A coordenadora geral do Instituto Crê-Cer Cidadão, Eliane Conrado, recebeu as doações do projeto Fieg Mais Solidária acompanhada do aluno Diogo, que possui necessidades especiais e foi destaque do curso de Biologia da UFG por assiduidade. Segundo a coordenadora, Diogo foi atendido pelo Instituto Crê-Cer e conseguiu o ingresso na faculdade. “Nós trabalhamos na reinserção social da família, com cursos profissionalizantes para os pais e atividades esportivas para as crianças. O Diogo é uma referência do nosso projeto. Ele começou fazendo aulas de artesanato, depois decidiu que queria cursar Biologia, nós o apoiamos, acreditamos nele e com muito esforço, dedicação ele concluiu o ensino superior”, enfatizou. 

    Já o Grupo Viva à Vida atende famílias do Jardim do Cerrado 4, Região Noroeste de Goiânia. De acordo com a representante do grupo, Carolina Farinelli, os atendimentos médicos e de distribuição de cestas são contínuos para mais de cem pessoas. Porém, agora com a pandemia provocada pelo coronavírus, o grupo atendeu todos os setores próximos, com auxílio emergencial. “As cestas que recebemos hoje vão ajudar muito. Nesses últimos dois meses nós atendemos mais de 600 pessoas, que estão desempregadas e precisando muito de ajuda”, afirmou. 

    Maria do Rosário, da Paróquia Santíssimo Salvador, da Arquidiocese de Goiânia, disse que a paróquia tem tentado ajudar todos que vão à Igreja à procura de alimentos ou outra ajuda, incluindo chacareiros, que foram bastante afetados pela pandemia. 

    O presidente da Associação Brasileira de Transformação Social (ABTS), Deivid Charles, comentou que o projeto tem apenas quatro anos, mas ajuda a população da melhor forma possível e quem realmente precisa. “O que a gente pode fazer, a gente faz, porque seguimos o que Deus falou: faça ao próximo o que você gostaria que fizessem para você”, pontuou.