• Repatriados passam bem e estão sem sintomas, diz Ministério da Defesa

    Publicado em 9.02.2020 às 14:45

    Por volta das seis horas da manhã deste domingo (9), os dois aviões Embraer 190, pertencentes à Força Aérea Brasileira (FAB), pousaram, sob tempo nublado, fina chuva e muita ventania, na Ala 2 (Base Aérea de Anápolis). As aeronaves transportavam 31 brasileiros e 3 diplomatas que foram repatriados de Wuhan, na China, para o Brasil. Ao todo chegaram 58 pessoas, incluindo os militares da FAB, médicos do Ministério da Saúde, diplomatas, e profissional da Empresa Brasil e Comunicações (EBC), que realizou a cobertura jornalística da viagem. Na bagagem, alívio, reconhecimento e gratidão.

    A Operação “Regresso à Pátria Amada Brasil” realizou cerca de 150 horas de voo (confirmar), somando as quatro aeronaves envolvidas nessa repatriação. Na chegada, o Coronel Antônio Luiz Soares, vice-chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica fez um breve pronunciamento. “Agora, iniciamos uma nova fase, que terá como objetivo oferecer aos repatriados o conforto, o bem-estar e acesso à comunicação de qualidade para contato com seus familiares”.

    Segundo o Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, General Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, a equipe médica a bordo dos aviões informou que todos os 34 passageiros estão muito bem de saúde e assintomáticos. Agora seguem para avaliação médica da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás e depois iniciam a rotina de quarentena com três consultas médicas por dia, concluiu o Secretário.

    Os repatriados foram deslocados para as suas novas acomodações e o próximo passo será, além da inspeção de saúde, o recebimento de orientações para o dia a dia deles no hotel, como horário de alimentação, entretenimento, lavagem de roupa e limpeza dos apartamentos. 
    “A nossa torcida é atender totalmente os protocolos determinados pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa, com apoio da Secretaria do Estado de Goiás”, informou o Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, que coordenou a missão.

    “Se você imaginar a quantidade de países no mundo que vão buscar os seus nacionais, o Brasil foi um dos primeiros. Somos um dos países mais distantes e, quando o presidente tomou a decisão, na segunda-feira(03), viramos nossa ampulheta e, cinco dias depois, estamos recebendo aqui nossos 34 brasileiros”, enfatizou o Brigadeiro Damasceno.

    Ele ressaltou que a Operação Regresso à Pátria Amada Brasil é formada pelo esforço conjunto das três Forças Armadas, em interoperabilidade – termo usado para se referir ao trabalho integrado da Marinha, Exército e Aeronáutica. Além de ministérios da Saúde e das Relações Exteriores e agências, que tornaram possíveis a preparação do Hotel e todo o procedimento para receber os brasileiros.

    Por Mariana Alvarenga