Helio de Sousa cobra revisão dos Estatutos aprovados, PEC da Educação e sugere retorno da titularidade
O deputado Helio de Sousa (PSDB), discursou em nome da bancada de oposição da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), durante a abertura da primeira sessão solene da segunda sessão ordinária da 19ª legislatura. O parlamentar chamou a atenção dos presentes para uma reflexão em relação ao sentimento da população sobre o primeiro ano da gestão do governador Ronaldo Caiado (DEM). E citou a democracia como alicerce da Constituição Federal e do equilíbrio dos poderes. “Este é um momento de reflexão porque estamos aqui para falar em nome da oposição na Alego, e, vamos reproduzir o que as pessoas está falando nas ruas. E o povo entende que é preciso esquecer o governo anterior e buscar fazer um Governo voltado para a atualidade em benefício do Estado”, pontuou.
Em relação às questões financeiras apontadas como problema pelo atual Governo, Helio de Sousa relembrou que o déficit das contas públicas é uma questão do Estado, e deve ser resolvido nesta gestão com a reforma previdenciária. “O problema do déficit está diretamente ligado ao problema previdenciário e entendo que isso é questão de tempo e deve ser resolvido agora. Porque não foi resolvido pela gestão anterior?”, perguntou e respondeu: “porque era necessário que o Governo Federal aprovasse primeiro a reforma da Previdência”.
O parlamentou criticou ainda a tramitação da PEC da Educação e do Estatuto do Servidor, que segundo ele, foi aprovada por esta Casa em desconformidade com o Regimento Interno da Alego. “Quanto a tramitação da PEC da Educação, vejo que o processo atropelou o rito normal do regimento, aprovado por meio de jabuti, que não cumpriu prazos nem o Regimento. A PEC da previdência que atropela o sonho dos goianos, também atropelou o regimento e discriminou a mulher professora aumentando a contribuição para essas pessoas.
Em relação à Reforma da Previdência, o deputado disse que o processo é um massacre a aposentados e pensionistas. “Infelizmente, os menores salários foram massacrados, a exemplo dos aposentados e pensionistas que terão descontados 14,25% de seu rendimento. Isso a meu ver é muito sofrido e deveria ser evitado”, completou.
Para finalizar, Helio de Sousa sugeriu que “o governo deveria escutar a população, o servidor público e analisar melhor as alterações dos estatutos da previdência e do servidor público, porque ainda há tempo de voltar atrás e quem sabe, voltar a titularidade como forma de compensação”, concluiu. Agência Assembleia de Notícias