Países europeus e os Estados Unidos têm pressionado cada vez mais a Turquia a reconsiderar a decisão de reverter uma construção histórica em Istambul em uma mesquita.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou na sexta-feira que pretende voltar a usar a antiga Basílica de Santa Sofia como uma mesquita após um tribunal ter anulado um decreto que a havia transformado em um museu.

Construída em 537 como uma catedral cristã ortodoxa, o local foi transformado em uma mesquita pelo Império Otomano.

A basílica foi então reaberta como um museu com a fundação da República da Turquia, um Estado predominantemente muçulmano, mas laico.

O chefe de políticas estrangeiras da União Europeia, Josep Borrell, chamou o anúncio de sexta-feira de “lamentável”.

A porta-voz do Departamento de Estado americano, Morgan Ortagus, divulgou uma declaração na qual afirma que Washington está “desapontada” com a decisão, já que o local é um componente importante de um patrimônio mundial da humanidade.

Segundo o presidente turco, as portas do local continuarão abertas a todos e o governo vai preservar o valor cultural da construção. A primeira reunião para orações deve ser realizada em 24 de julho.

NHK, emissora pública do Japão