Covid-19: Cinco meses após o primeiro caso Brasil soma 87.004 mortes e 2,4 milhões de infecções
O governo brasileiro informou que a covid-19 provocou 87.004 mortes e 2.419.091 infecções desde que chegou ao país há cinco meses, quando o primeiro caso da doença foi notificado.Segundo o ministério da saúde brasileiro, foram registrados 24.578 infecções e 555 óbitos provocados pelo novo coronavírus em 24 horas.
O mesmo levantamento destacou que 1.634.274 pessoas já recuperaram da doença e 697.813 ainda estão sob acompanhamento.
O estado de São Paulo, o mais populoso do Brasil, com cerca de 46 milhões de habitantes, continua a ser a região com o maior número de infecções (483.982) e mortes (21.606).
Em número de casos, o estado do Ceará, no nordeste do país, é o segundo mais impactado, com 162.085 infecções, seguido pelo Rio de Janeiro (156.325).
Já em número de mortos, o Rio de Janeiro continua a ser o segundo estado brasileiro mais afetado, com 12,835 mortes, seguido pelo Ceará (7.493).
O Brasil é o segundo país mais atingido pela doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos em número de mortos (146.463) e de casos diagnosticados (mais de 4,1 milhões).
Quando o novo coronavírus chegou ao país, em 26 de fevereiro, o Ministério da Saúde era liderado pelo médico Luiz Henrique Mandetta, que foi demitido em abril por defender as medidas de isolamento social contrariando o Presidente do país, Jair Bolsonaro, que desde o princípio da pandemia adotou uma postura cética em relação a perigosidade da pandemia.
O chefe de Estado brasileiro descobriu que foi infectado pelo novo coronavírus no dia 7 de julho e, depois de quase três semanas em isolamento social, informou no último sábado que já está recuperado.
Além de provocar discussões na gestão da saúde pública e de trazer problemas para a saúde pessoal de Bolsonaro, a pandemia também prejudicou profundamente a economia do país.
Antes da doença se espalhar o Governo brasileiro previa que o Produto Interno Bruto (PIB) iria crescer 2,2% em 2020, segundo estimativas divulgadas pelo Banco Central do país.
No final de junho, o Banco Central alterou novamente a sua projeção e informou esperar uma queda de 6,4% no PIB brasileiro neste ano.
C/ Lusa/ RTP, emissora pública de Portugal